sexta-feira, 17 de novembro de 2006

Menas tolerança

Após um pequeno problema de saúde (uma infecção na garganta – cof, cof –, que já está sob controle graças a uma injeção de antibiótico. A propósito, alguém aqui já tomou uma injeção de Benzetacil? Dói, companheiros!), estou de volta às atividades. Meu lado professor Pasquale Big-Mac-é-pra-eu-comer necessita comentar dois fatos que me abalaram sobremaneira (eu já disse que adoro usar sobremaneira?) nos últimos dias. O primeiro foi a entrevista do chefe do departamento de sismologia da UnB quando daqueles pequenos tremores sentidos em alguns locais do sul do Brasil, alguém viu? Jesus amado! O homem é chefe de departamento de uma das mais conceituadas universidades brasileiras e não conseguia fazer uma concordância de número que fosse! Era um tal de plural com singular saindo pelo ladrão que me deixou em cólicas! Acho que o Jornal Hoje só exibiu a entrevista porque não teve tempo de procurar outra pessoa, só pode! Mas o outro acontecimento foi o mais preocupante! Quem mais viu Henrique Meireles, presidente do Banco Central, dizer “esteje” em meio a uma coletiva de imprensa? PAREM O MUNDO!!! Meu irmão estava comigo e viu quando eu me contorci na cama! Gente, isso é coisa que se faça com alguém que já estava enfermo? Ai, ai, ai, Meireles! Menino mau! Eu já ia dizer que ele estava andando muito com o Lula porque estava usando uma metáfora futebolística para falar de economia, mas quando ele mandou o “esteje” assim, displicentemente, como quem pergunta o preço do tomate na feira, eu tive certeza que deve estar havendo uma troca de favores: Meireles ensina economia a Lula e o presidente ensina oratória a ele. Que a gramática esteje com vocês!