segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Milagres acontecem

Para comemorar 1 mês sem post novo, eu presenteio vocês com... um post novo! Tudo bem, eu ando mesmo sem tempo, trabalhando bem mais, mas ainda dá tempo de dar as caras por aqui, só preciso me organizar melhor. Então, pra deixar vocês com gostinho de “agora vai”, comecemos os trabalhos. Contudo, aqui vai um aviso aos navegantes: o post de hoje será uma costura de várias bobagens bobas sem importância (sentiram o drama?). Então, continuem por sua própria conta e risco.

Passando pelo que costumava ser o Bingo Arpoador, olhei para a fachada do prédio e só consegui ler “Arpoador”. A palavra “Bingo” estava coberta por um plástico preto. Rapaz, o negócio tá feio pro lado dos bingos, né? Não só eles foram fechados, como a simples exibição da palavra está proibida. Prevejo um novo palavrão surgindo. Preparem-se para xingar as pessoas assim: “Seu bingo!”, ou “É um filho de um bingo mesmo!”, ou ainda “Bingo que pariu!”.

Não sei de onde me veio esse pensamento inquietante (nem vocês devem tentar entender, se eu já desisti de descobrir de onde me saem essas indagações estapafúrdias, vocês nem devem se dar ao trabalho), mas deve ser uma merda ser o decímetro. Sério! Parem pra pensar: o milímetro tem seu lugar ao sol, todo mundo usa o centímetro e o metro é rei das medidas. Mas e o coitado do decímetro? Já ouviram alguém dizer “Eu meço 17 decímetros”? Já viram um ventilador de 4 decímetros? Uma régua de 3 decímetros? Depois o decímetro aparece fazendo malabarismo ou vendendo balinha em sinal de trânsito ou vira aviãozinho do tráfico e ninguém vai saber por quê. Ou então ele vai entrar nos ônibus, dizendo “Boa tarde, senhores passageiros. Eu podia estar roubando, eu podia estar matando, mas eu tô aqui, pedindo a sua ajuda. Se alguém tiver um ateliê de costura, um escritório de arquitetura que possa me dar um emprego, por caridade!”. É triste a vida de marginalizado.

E o prêmio ironia do mês vai para o SBT, que, sábado passado, pôs no ar no Cine Belas Artes (frise-se “Belas Artes”) o filme “A noiva de Chucky”. Como assim, Bial?