tag:blogger.com,1999:blog-52999998647692995262023-06-20T09:27:42.358-03:00Enquanto isso, na Sala de Justiça...Trocando idéias comigo mesmo quando o mundo deixa de fazer sentido. Ou faz sentido demais.Unknownnoreply@blogger.comBlogger158125tag:blogger.com,1999:blog-5299999864769299526.post-79911341559291383602012-01-10T15:43:00.001-03:002012-01-10T15:45:04.438-03:00Tentando ser contratado pelo SBT<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: arial; text-align: -webkit-auto; font-size: small; ">Timing é tudo, né? Ano passado, quando Rachel Aserehe-zade (quem nunca dançou Ragatanga que jogue a primeira ex-integrante de girl band que agora é atriz da Globo!) desancou o carnaval e “bombou nas redes sociais” (eu AMO/SOU essa expressão), garantindo até um ganha-pão na emissora do ex-dono do Baú da Felicidade (nada pra acrescentar, só pra não perder o costume de uns parênteses), eu me prometi escrever uma “carta resposta”. O negócio é que ninguém perguntou e eu deixei pra lá. Mas como tem gente compartilhando o vídeo agora como se fosse a última novidade (CREIA!) eu resolvi escrever a tal resposta. POLÊMICA! * Sobe BG do “Dramatic chipmunk”</p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: arial; text-align: -webkit-auto; font-size: small; ">Antes de qualquer coisa (e esse parágrafo inteiro aí em cima é o quê?), digo logo que não tenho nada contra a fofa, só não vou perder a chance de rebater argumentos que achei bem fracos e me “amostrar” (sinceridade. Trabalhamos). Então não fica com raivinha de mim quando você ler isso aqui, viu, Rachel? Sim, porque ela VAI LER, né? #not</p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: arial; text-align: -webkit-auto; font-size: small; ">Primeiro "Rêitxi" (I'll be there for youuuu...) diz que o carnaval não é uma festa genuinamente brasileira. Ok, gata, a origem do carnaval vem da Europa, mas, como você mesma disse, ele se adaptou à cultura brasileira e hoje é, sim, a festa mais característica do nosso país. Mais até do que o São João, que seria a festa mais nordestina. A folia se transformou em uma marca internacional do Brasil, possuindo características específicas em cada região. O carnaval pode não ter surgido no Brasil, mas nós nos apropriamos dele como nenhum outro país.</p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: arial; text-align: -webkit-auto; font-size: small; ">Aí Ra-rá afirma com conhecimento de causa, já que ela ATÉ foi a Olinda EM PLENA terça-feira de carnaval (desculpa, mas eu ri nessa hora), que o esquindô-esquindô não é uma festa popular, que só há espaço e diversão para os ricos que compram abadás, camarotes vips e festas privadas. Eu me pergunto AONDE ela foi em Olinda, porque lá só existem blocos de rua, sem divisões entre as pessoas nem cordões de isolamento, coisa linda de se ver. Do Rio de Janeiro, ela só deve conhecer o camarote Brahma na Sapucaí e nunca pulou nos blocos de rua de lá, gratuitos também e que crescem a cada ano. Mesmo o carnaval de Salvador, que é o mais comercial de todos, tem lugar para a pipoca. Eu sei, pulei 4 dias do carnaval de Salvador na pipoca, falo com conhecimento de causa (VRÁÁÁ!).</p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: arial; text-align: -webkit-auto; font-size: small; ">Depois ela reclama que nenhum artista sobe num trio elétrico sem receber seu cachê, financiado pelo Poder Público, enquanto a população possui diversas necessidades não atendidas. Verdade. Mas artista é isso: artista. Ele vive do seu trabalho e precisa receber por isso. Quanto ao não financiamento público de festas enquanto o povo não tem saúde, educação, segurança, aí já entramos numa discussão bem mais ampla sobre o papel e a necessidade da arte e do lazer. Fora que o povo passa necessidade por conta da corrupção e da ineficiência dos políticos, e não por culpa do carnaval.</p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: arial; text-align: -webkit-auto; font-size: small; ">E quando ela fala que está cansada de ouvir a boa música ser calada a força por hits do momento? MICHEL TELÓ ALERT! MICHEL TELÓ ALERT! Isso é a representação da cultura brasileira? Não é? Vou sugerir uma reportagem de capa sobre isso a uma revista seman... OH WAIT!</p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: arial; text-align: -webkit-auto; font-size: small; ">Quelzinha diz também que o carnaval só dá lucro a dono de cervejaria, de trio elétrico e uns artistas baianos e que o pessoal que vende latinha de cerveja e espetinho durante a festa morreria de fome se dependesse só disso pra sobreviver. Verdade, esse pessoal não conseguiria se manter o ano todo só com isso, mas eles conseguem, sim, fazer uma grana boa. O fato de o carnaval não garantir um sustento ao longo de todo o ano não desqualifica as oportunidades que cria para uma parcela da população que precisa disso.</p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: arial; text-align: -webkit-auto; font-size: small; ">Pra fechar a conta e passar a régua, Quequel (é muito apelido, Brasil!) fala do prejuízo com as mortes dos acidentes causados por foliões embriagados, as curetagens dos filhos do carnaval e as DSTs da galera que sai dando mais que chuchu na serra. Bora lá pensar direito? Os acidentes são causados por estradas mal conservadas, defasadas, com apenas uma faixa em cada sentido, criando oportunidade para ultrapassagens perigosas; por uma legislação de trânsito e um código penal extremamente coniventes com motoristas que dirigem alcoolizados e por falta de fiscalização. Mas, acima de tudo, os acidentes são causados pela irresponsabilidade das pessoas, e não pela festa. Se for assim, o Natal e o Ano Novo também matam: 460 mortes no fim de 2011, contra 216 no carnaval. Quanto ao embuchamento e gonorreia da galera, o Governo faz campanhas de conscientização e distribui camisinhas todos os anos. A culpa é, novamente, da irresponsabilidade das pessoas. O carnaval não tem bilau pra meter em lugar nenhum; pessoas têm.</p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: arial; text-align: -webkit-auto; font-size: small; ">É isso, meu povo. Achei Rachel muito da corajosa em ir pra TV e defender seu ponto de vista contra uma festa tão popular (ops! Mas ela disse que não é popular! Comofas?), só não concordo com seus argumentos bem frágeis tentando personalizar um evento e dar a ele todas as culpas do que está errado no Brasil. Todo mundo tem direito de não gostar de uma festa popular (eu mesmo detesto o São João), mas vamos argumentar direito, né?</p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: arial; text-align: -webkit-auto; font-size: small; ">Tchau, gente! Até nosso próximo post, daqui a alguns meses, se eu mantiver a tradição. Em 2013 eu escrevo um post sobre o "caso Michel Teló".</p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: arial; text-align: -webkit-auto; font-size: small; "><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: arial; text-align: -webkit-auto; font-size: small; ">PS: sim, eu tenho problemas com parênteses. </p>Unknownnoreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-5299999864769299526.post-7701655418873613582011-09-22T21:43:00.003-03:002011-09-24T16:13:00.872-03:00Bortolando<!--[if gte mso 9]><xml> <o:documentproperties> <o:template>Normal.dotm</o:Template> <o:revision>0</o:Revision> <o:totaltime>0</o:TotalTime> <o:pages>1</o:Pages> <o:words>611</o:Words> <o:characters>3488</o:Characters> <o:company>Tiago</o:Company> <o:lines>29</o:Lines> <o:paragraphs>6</o:Paragraphs> <o:characterswithspaces>4283</o:CharactersWithSpaces> <o:version>12.0</o:Version> </o:DocumentProperties> <o:officedocumentsettings> <o:allowpng/> </o:OfficeDocumentSettings> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves>false</w:TrackMoves> <w:trackformatting/> <w:punctuationkerning/> <w:drawinggridhorizontalspacing>18 pt</w:DrawingGridHorizontalSpacing> <w:drawinggridverticalspacing>18 pt</w:DrawingGridVerticalSpacing> <w:displayhorizontaldrawinggridevery>0</w:DisplayHorizontalDrawingGridEvery> <w:displayverticaldrawinggridevery>0</w:DisplayVerticalDrawingGridEvery> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:dontgrowautofit/> <w:dontautofitconstrainedtables/> <w:dontvertalignintxbx/> </w:Compatibility> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="276"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--> <!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Table Normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin-top:0cm; mso-para-margin-right:0cm; mso-para-margin-bottom:10.0pt; mso-para-margin-left:0cm; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ascii-font-family:Cambria; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-theme-font:minor-fareast; mso-hansi-font-family:Cambria; mso-hansi-theme-font:minor-latin;} </style> <![endif]--> <!--StartFragment--> <p class="MsoNormal">Agora acaba a crise econômica nos Estados Unidos, a Europa sai da lama e a Leila deixa de ser desnaturada e dá notícias pra Claudete (um beijo pra você, Leila Lopes!)! A Sala de Justiça está de volta!</p> <p class="MsoNormal">Semana passada saiu uma notícia bem simpática (#not) no UOL sobre um radialista de Limeira, interior de São Paulo, que achou por bem abrir a latrina que ele chama de boca e falar o que bem queria sobre o fato de ter sido autorizado o primeiro casamento gay na cidade. Eu até pensei em escrever sobre isso na minha coluna no ParlamentoPB (#jabá), mas como o “quiridu” do radialista usa umas palavras e argumentos bem baixos eu achei melhor fazer o Super Pop aqui no meu blog e descer ao mesmo nível, já que aqui o espaço é meu, É TUDO MEU!</p> <p class="MsoNormal">Então aviso logo: gestantes, menores de idade e pessoas com problemas cardíacos devem parar por aqui, porque o negócio VAI FEDER!</p> <p class="MsoNormal">O BUNITU do Caio Bortolan começa falando do sufocamento que os heterossexuais vivem agora com uma inversão de valores devido à aceitação dos direitos homossexuais. Realmente, Caito (pego intimidade fácil), deve ser bem sufocante poder ir a qualquer bar, restaurante, cinema, casa de show, praia ou outro espaço público e dar demonstrações públicas de afeto, por mais simples que sejam, como andar de mãos dadas ou dar um selinho, por sua namorada, esposa ou mesmo amante sem maiores problemas. Sem ninguém olhar torto, ou dizer que é uma pouca vergonha, ou meter uma lâmpada fluorescente no meio da sua cara. </p> <p class="MsoNormal">Não “sastifeito”, o docinho de coco traz à mesa um argumento belíssimo e irrefutável: que Deus (pronto, falou em Deus, ganhou a discussão, né?) fez o homem e a mulher e fez “o encaixe”. Nas palavras do próprio filósofo Caio Bortolan, “a mulher tem o buraquinho e o homem tem o pino”. Poesia pura, né? Mas não para por aí, caro leitor! Ele vai além e diz que “outra coisa é válvula de escape, tubulação de esgoto. Preciso ser mais claro, mais específico?” RAMÁS, Caito! Você foi claríssimo e finíssimo (pausa para enxugar a lágrima que correu do canto esquerdo do olho direito de emoção com essa utilização suprema da arte da oratória). Mas vamos lá pensar comigo? Deixando de lado o aspecto religioso, porque esse não dá pra discutir, pois cada um tem a crença que quiser e não é obrigado a aceitar a do outro, vamos nos ater às questões biológicas da coisa (é a minha coluna? Tô falando muito bonito!). Se o negócio é que só é permitido brincar de Lego com os encaixes correspondentes, então entendo que Bortozinho (gosto de variar pro relacionamento não cair na rotina) defende que casais heterossexuais só podem brincar de papai e mamãe, certo? Esquece o “chupa que é de uva”, o “candelabro italiano”, o “canguru perneta”. É pino no buraquinho e tchau! Porque as outras coisas os gays também podem fazer.</p> <p class="MsoNormal">O fofo não fala sobre a questão da reprodução, mas vamos aprofundar a discussão? Se também argumentarem que o que legitima uma relação a capacidade de se reproduzir e ter filhos, então pessoais inférteis também não podem ter parceiros nem praticar sexo. Falando nisso, já que o Caio Ternurinha gosta tanto de falar de religião e parece ter procuração de Deus pra dizer o que é certo e errado e normal e anormal, você só transa com o intuito de procriar, né, Caito? Sim, porque é preceito religioso que os casais só podem cometer o pecado da carne para ter filhos. Nada de pílula, nada de camisinha, nada de um tchuco-tchuco só pra se divertir, certo? Não? Então tem que ver isso aê, Caito! </p> <p class="MsoNormal">Pra finalizar esse post do coração (S2 S2), deixo aqui um link bem legal que acho que o grande radialista de Limeira vai gostar. É o vídeo de uma pesquisa que mostrou que homens que se declaravam claramente contra os gays se excitavam ao ver cenas de sexo entre homens. Busted! <a href="http://www.youtube.com/watch?v=qVb8KtlMgmE">http://www.youtube.com/watch?v=qVb8KtlMgmE</a></p> <p class="MsoNormal">É isso, Caito. Fica a dica aí: ou você segue TODAS as regras que a sua religião prega ou você pode parar de ficar condenando os outros. E cuidado com esse negócio de ficar falando do que as pessoas fazem com sua “válvula de escape”. Ficou comprovado que quem muito se preocupa com o que os outros fazem com seu brioco é porque não sabe o que fazer com o seu.</p> <!--EndFragment-->Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5299999864769299526.post-74510327644806798232011-01-24T16:10:00.001-03:002011-01-24T17:53:34.020-03:00Salvem o Cara de Livro<p class="MsoNormal">Deveras preocupado que estou com o processo de encafuçamento que o Cara de Livro (a.k.a. Facebook) vem sofrendo, decidi escrever um manual antiorkutização do Fêici (#íntimo). São dicas, coisinhas (#donaedithfeelings) que você pode fazer para evitar que seu perfil seja escolhido pelo Netinho de Paula para o próximo “Um dia de princesa”.</p> <p class="MsoNormal">1 – Cuidado com o autorretrato. Se não havia um amigo para “bater a chapa” e você queria registrar a sua presença em algum lugar ou evento, tudo bem. Pode esticar o braço e clicar no botão. Mas se é simplesmente para tirar uma fotinha sua fazendo carão, NÃO TIRE.</p> <p class="MsoNormal">2 – Foto no espelho do banheiro? JAMAIS!</p> <p class="MsoNormal">3 – Foto na academia? Melhore!</p> <p class="MsoNormal">4 – Foto fazendo cosplay? Uma surra bem dada e talvez você volte a ser uma pessoa digna .</p> <p class="MsoNormal">5 – Em “Livros”, evite coisas como “A saga Crepúsculo”, “Paulo Coelho” ou qualquer livro de autoajuda da moda.</p> <p class="MsoNormal">6 – Se você está pensando em colocar forró, funk, pagode, axé ou sertanejo “universitário” (quero ficar longe da universidade que tem essa trilha sonora) em suas músicas favoritas, fique no Orkut mesmo.</p> <p class="MsoNormal">7 – Lembre-se: enquanto não mudarem o nome do nosso país para República Federativa do Miguxo, nosso idioma ainda é o Português. Tenha isso em mente ao escrever qualquer coisa.</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Faça parte dessa corrente e ajude a manter o nível de alguma rede social nesse Brasil de meu Deus.</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">PS: não, eu não consigo mais escrever sem usar hashtags. SAI DE MIM, TWITTER!</p>Unknownnoreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-5299999864769299526.post-50958535856912209152010-12-16T12:48:00.000-03:002010-12-16T12:49:16.748-03:00Troque de carro agora. Pergunte-me como.<p class="MsoNormal">É o seguinte, eu vou processar a galera que realizou meu teste vocacional. Sim, eu fiz um antes de prestar vestibular. Coisa do meu pai, que tinha esperanças que o resultado fosse “Você TEM que fazer Direito” pra ver se eu me convencia.</p> <p class="MsoNormal">Pois bem. Agora percebo que o resultado deveria ter sido “Você deve ser revendedor de Herbalife”. Vocês já viram os carros que andam por aí discretamente (#not) adesivados com a marca da Herbalife? É só carro do bom, negádis! Claro, existe um ou outro carrinho peba dos fornecedores das candidatas a Garota da Laje, mas a maioria é só carango da hora (quantos anos eu tenho mesmo? 80?). E falo isso com conhecimento de causa, eu morava ao lado do QG da Herbalife no Rio de Janeiro. Toda semana era reunião com mais carro adesivado que estacionamento de igreja evangélica (by the way, sugiro um mash up dos adesivos: Foi o Herbalife quem “mim” emagreceu).</p> <p class="MsoNormal">Em que momento eu perdi meu chamado, meu Deus?!</p>Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5299999864769299526.post-41810048032008057552010-12-14T15:10:00.002-03:002010-12-14T15:11:54.376-03:00Hã? O quê? Post?!<p class="MsoNormal">Pode jogar a oferenda pra Iemanjá, subir a escadaria da Penha de joelhos, visitar a “estáuta” do Padim Padre Cícero e pegar no pau (ui!) de Santo Antônio. Habemus post!</p> <p class="MsoNormal">Atendendo a pedidos, o “Enquanto isso, na Sala de Justiça” retorna em grande estilo! (mentira, o estilo é o mesmo de sempre, mas a gente tem que valorizar o passe pra vender o peixe mais caro) Mas vou logo avisando: retorno, mas não posso prometer regularidade na atualização (compromisso é isso aí!). Tentarei postar com certa frequência e superar a barreira dos 140 caracteres que o tal do Twitter me criou. E vamos começar o post de verdade que esse negócio de ficar só na cabecinha não satisfaz ninguém (por favor, alguém me pare!).</p> <p class="MsoNormal">Que 2010 foi esse, hein? Sílvio Santos de pires na mão, Hebe deixando o SBT, Rick e Renner se separando. São tantas quebras de paradigma que eu não sei se vou conseguir chegar em 2012, minha gente. E, como se não bastasse tudo isso, ainda me deparo com o ensaio de Alexandre Frota pra Trip vestido de noiva: <a href="http://p1.trrsf.com.br/image/get?o=cf&w=619&h=464&src=http://img.terra.com.br/i/2010/12/14/1728804-7943-atm14.jpg">http://p1.trrsf.com.br/image/get?o=cf&w=619&h=464&src=http://img.terra.com.br/i/2010/12/14/1728804-7943-atm14.jpg</a>. The world is ending right now!</p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5299999864769299526.post-76335676793125730972009-11-28T22:35:00.001-03:002009-11-28T22:35:57.696-03:00A brand new dayAguardem.Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5299999864769299526.post-55547226154255010792009-08-31T21:53:00.002-03:002009-08-31T21:57:21.507-03:00Você vem sempre aqui?Passando só pra dizer que ainda não decretei a morte do blog. Ainda. A verdade é que ando bem desmotivado para escrever aqui, apesar de não faltar assunto e eu sempre adorar escrever. É meu trabalho, meu talento, meu hobby. Mas um pouco de estímulo sempre faz bem e ando sem saber se ainda sou lido por alguém. O Twitter tem sido meu escape, mas sempre tenho vontade de desenvolver textos com mais de 140 caracteres (o que é bem fácil). Enfim, vim só dar sinal de vida. Vamos ver se vocês fazem o mesmo.Unknownnoreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-5299999864769299526.post-73789850093017131122009-07-01T20:03:00.002-03:002009-07-01T20:07:04.775-03:00O que seus pais não contaram - parte 2Mesmo depois das ameaças de processos por parte do Sincofa (Sindicato dos Contos de Fadas), segue a segunda parte da matéria investigativa sobre os personagens das histórias infantis.<br /><br /><strong>Capítulo 4 – Cinderela<br /></strong>Em primeiro lugar, vamos acabar com essa palhaçada de fada madrinha. Ou alguma fada madrinha já apareceu quando você tinha aquela pilha de roupa e louça pra lavar num domingão à tarde? Ou quando você tinha que pagar IPTU, IPVA, matrícula e mensalidade das crianças e aquele botox básico na testa pra não ficar uma baranga e não tinha um puto na bolsa Luís Vitão (ainda queria comprar original com tudo isso pra pagar? Acorda, gata!)? Pois é, fada madrinha mái éguis. A escroque encarnou a Winona Ryder, roubou uma loja básica, compôs o look e deixou todo o serviço em casa pra fazer. E depois ainda entrou de penetra na festa do príncipe só pra dar uma chave de perna no bofe e levá-lo à loucura fazendo candelabro italiano e técnicas de pompoar para garantir o seu. Foi aí que começou a indústria dos cerimoniais e de senhas na entrada das festas.<br /><br /><strong>Capítulo 5 – Pinóquio</strong><br />Talvez a mais sórdida das histórias, temos aqui o caso de um velho tarado, um precursor de Josef Fritzl, que criou um menino de madeira para satisfazer suas mais doentias fantasias. Ou vocês acham que era coincidência o nariz dele crescer falicamente (imagens mentais terríveis me acompanharão para o resto da vida ao fazer essa ligação)? E a boca da baleia nada mais era que um porão com tema marítimo para atrair criancinhas. Totally sick!<br /><br /><strong>Capítulo 6 – João e Maria</strong><br />Ok, o canibalismo está claro e não é negado nem na versão original. Mas sabem o que João e Maria foram fazer no meio do nada? Participar de uma rave. Até aí, tudo bem. Só que aquela trilha de miolo de pão era pra indicar o caminho pro fornecedor de ecstasy. Depois da rave, com muita maconha e bala na cabeça, o casalzinho ficou laricado. Aí ficou fácil pra velha canibal se aproveitar dos dois, altamente sequelados. A casa de doces foi um longo projeto da velha, ciente de que sua vizinhança era palco frequente de raves. Após meses construindo a casa (que teve o projeto superfaturado pela Gautama, mas aí é outra história), a bruxa comedora de gente pôde colocar seu plano em prática quando os irmãos bateram em sua porta, tremendo e suando frio. Aí vem o resto da história, com cárcere privado e assassinato por carbonização. Pensando bem, esse conto de fadas nunca foi muito leve.Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5299999864769299526.post-72643541399745455822009-06-24T13:58:00.002-03:002009-06-24T14:11:13.817-03:00O que seus pais não contaramDepois que cresce, a gente vai perdendo certas ilusões e inocências e começa a enxergar as verdadeiras cores das coisas. Analisando melhor aquelas doces e moralmente edificantes histórias infantis à luz dos meus 20 e tantos anos de vida começo a perceber que os contos podem ser tudo, menos de fadas. Desapegue-se da sua infância e caia nessa matéria investigativa comigo, dividida em 2 partes para a melhor averiguação dos fatos. Profissão Repórter é pinto.<br /><strong></strong><br /><strong>Capítulo 1 – Branca de neve<br /></strong>Essa é fácil. Uma mulher que vai morar SOZINHA com 7 anões que nunca tinha visto na vida. O que temos aqui? Uma devassa adepta de gang bang e, possivelmente, com fortes tendências de pedofilia (por que anões? Explica essa, Dráuzio Varela!). Sem falar na explicação para o sobrenome “de neve”. Como bem se sabe, drogas e práticas sexuais alternativas costumam andar de mãos dadas. Afinal, uma criatura que pega uma maçã da mão da primeira velha verruguenta que lhe aparece na porta e mete-lhe os dentes não tem lá muita preocupação com sua saúde, vamos combinar. Branca gostava mesmo era de cheirar umas carreiras. E a madrasta não queria matá-la por inveja da sua beleza coisa nenhuma, que o Pitanguy tá aí pra isso. Ela tava era muito puta que a fedelha roubou seus castiçais, sua prataria e o iPod de última geração que ela tinha acabado de comprar numa viagem a Nova York para comprar o pó. Tanto que o apelido de Branca na sua roda de amigos era “Arno”.<br /><strong></strong><br /><strong>Capítlo 2 – Chapeuzinho vermelho</strong><br />Esqueça o lenga-lenga de vovó doente. Chapeuzinho vermelho ia todos os fins de semana à isolada casa da sua avó para dar um tapa na pantera. Vovó, uma hipponga que balançou os peitos em Woodstock, era a sua companheira e confidente, que puxava um fumo com a neta sempre que podia. A casa da velha era o refugio de Chapeuzinho, já que sua mãe, evangélica e tesoureira da Igreja Renascer em Cristo do bairro, não poderia sonhar que ela curtia um cigarrinho do capeta. A cesta de doces? Para a larica depois. Assim corriam os fins de semana de Chapeuzinho, revendendo Avon para pagar seu vício no caminho para a casa da vovó, onde as duas fumavam loucamente, até que um dia a vovó esqueceu que Chapeuzinho estava a caminho e foi praticar zoofilia com um lobo que vivia pelas redondezas. Chapeuzinho, quando viu aquela cena, ficou chocada e gritou horrores, o que atraiu a atenção do caçador. O rapaz já chegou metendo bala nos cornos do lobo, achando que o coitado tava atacando as duas. Desse dia em diante o caçador virou habitué dos encontros regados a cannabis sativa.<br /><strong></strong><br /><strong>Capítulo 3 – Bela adormecida<br /></strong>Não, não vou apelar pro discurso fácil de que ela era preguiçosa e dorminhoca. Até porque essa história de sono eterno é uma prosopopeia flácida para acalentar bovinos (conversa mole pra boi dormir – tradução: Herbert Richards) para encobrir o real motivo da inconsciência da moçoila: overdose. Ou vocês caíram na história de espetar o dedo numa roca? Ela se espetou mesmo foi com seringa, heroína demais na veia e ploft! Caiu dura. Mas a bicha fez a esperta e fisgou logo o médico de plantão que a reanimou e viveu feliz para sempre numa mansão em Los Angeles, onde pôde manter seu vício entre a nata das celebridades hollywoodianas.<br /><br />No próximo post, descubra toda a verdade sobre Cinderela, Pinóquio e João e Maria.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5299999864769299526.post-4753737142405967072009-06-14T11:16:00.000-03:002009-06-14T11:18:08.286-03:00Falo ou não falo?<p>Quando dizer e quando não dizer a mesma frase:<br /><strong></strong></p><p><strong>Se joga<br /></strong>Pode: Numa boate quando começa a tocar sua música favorita.<br />Não pode: Em meio a uma negociação para tirar um suicida do topo de um prédio.<br /><strong>Fala sério!<br /></strong>Pode: Quando seu amigo conta que ganhou na Mega Sena.<br />Não pode: Quando seu amigo conta que a mãe dele morreu.<br /><strong>Levanta o mindinho<br /></strong>Pode: Tomando chá com uma dondoca.<br />Não pode: Tomando chá com o Lula.<br /><strong>Dá uma voltinha<br /></strong>Pode: Quando sua namorada está de vestido novo.<br />Não pode: Quando sua namorada com labirintite está bêbada.<br /><strong>Chupa essa manga<br /></strong>Pode: Assistindo a um jogo de vôlei do Brasil quando a seleção faz um ponto difícil.<br />Não pode: No motel, usando uma camisinha sabor manga.<br /><strong>E sua mãe, onde anda?<br /></strong>Pode: Encontrando aquele velho amigo de infância na rua.<br />Não pode: No motel, ponto.</p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5299999864769299526.post-75055786339395867232009-05-31T18:11:00.002-03:002009-05-31T18:21:59.238-03:00Follow the leaderNo mundo do "pra ontem" e do descartável (não, isso não é um texto sobre indústria cultural - mas, se eu disser que sinto saudades do Habermas, Marcuse, Horkheimer e companhia, vocês me chamariam de louco?), eu tive que ceder e aderir ao Twitter. Desde o mês passado, na verdade, mas como seguidores os mais improváveis possíveis têm surgido por lá eu achei o fato merecedor de nota.<br />O mais recente é alguém que se diz porta-voz do Boston Medical Group (já me perguntei se seria isso um mau presságio). Obviamente já dei uma investigada nos seguidos da criatura e vi alguns amigos em comum, mas a noia de querer saber como as pessoas me acham no Twitter permanece a mesma.<br />Agora estou eu lá e aqui, com medo de meus leitores me abandonarem de vez pela minha versão em doses homeopáticas na nova "febre do momento na internet". Mas a minha verborragia não me permite abandonar minha Sala de Justiça. Pelo menos não por enquanto.<br />Mas falta de tempo e descartabilidade à parte podem continuar comentando, ainda é "de grátis", ok?Unknownnoreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-5299999864769299526.post-11392612653038994192009-05-18T15:51:00.000-03:002009-05-18T15:55:14.510-03:00Vai apontando o lápis...Escrever bem é uma maldição. Não vou ficar aqui de falsa modéstia questionando se escrevo bem. Até porque seria muito ódio do mundo se eu continuasse escrevendo aqui por 5 anos se achasse que escrevo mal. Ou muita teimosia, algo como a Paris Hilton querendo escrever um tratado de física quântica. E também sou muito suscetível a elogios e costumo a acreditar em todos que recebo, aqui mesmo ou em outros círculos sociais (sim, existe vida fora da Internet!).<br />Mas o tal do escrever bem pode ser uma bênção. Afinal é isso que sustenta meus trabalhos como redator publicitário e colunista. Entretanto pode se tornar uma maldição que me persegue. Começando por cartões de aniversário e outras datas comemorativas. Adivinhem quem TEM que escrever todos os cartões aqui de casa, seja pro aniversário de 100 anos da minha bisavó ou para o casamento de um casal de amigos do meu irmão que eu nem conheço? Um doce pra quem disse “eu” (eu eu, não eu você que está lendo – só pra deixar claro). E sempre tem que ser uma mensagem bonita, emocionante e edificante. Do contrário a crítica cai em cima (eu sei como os estagiários da Hallmark devem se sentir).<br />E a pior crítica é a minha própria. O que mais incomoda nessa história de ser “criativo e inteligente” é a cobrança de escrever sempre algo inovador, interessante, que faça a pessoa querer guardar aquele texto, mesmo que seja um post-it, e emoldurá-lo para colocar na parede. E agora que adentrei o mundo do Twitter, então, danou-se tudo. Escrever algo em 140 caracteres relevante e cativante o bastante para manter os seguidores (ou angariar novos) é de um nível de responsabilidade pra colocar qualquer pessoa louca. Qualquer pessoa já minimamente noiada, claro.<br />Fato é que, bênção ou maldição, escrever já virou um vício, e acho que não há clínica de reabilitação que possa me ajudar.<br /><br />PS: hoje o “Enquanto isso, na Sala de Justiça...” completa 5 anos de existência.Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5299999864769299526.post-55962568664578340032009-04-22T22:48:00.004-03:002009-04-29T22:32:00.994-03:00Era uma vez...Quando crianças, adoramos ouvir os contos de fadas. Histórias como a da Cinderela, uma jovem simples, humilde e de bom coração que teve todas as oportunidades negadas durante sua vida, que consegue, num passe de mágica, tudo o que sempre sonhou. Há algo realmente de mágico nessas histórias que nos faz sonhar e pensar que pode ser possível, que um dia podemos atingir o que sonhamos. A grande moral de que o bem vem a quem pratica o bem acalenta nossos corações e nos faz crer que a justiça, creia você em Deus ou não, considere-a divina ou força do destino, encontra seu caminho.<br />E o assunto do meu post de hoje não poderia ser outra coisa senão um conto de fadas real. Susan Boyle, uma mulher simples e adorável de 47 anos que vive em um aglomerado de vilarejos, como ela mesma definiu sua cidade, no interior da Escócia teve seu dia de Cinderela. Susan não possui a mesma juventude nem a mesma beleza da gata borralheira. É uma senhora sem vaidades, de corpo roliço e sem um pescoço que separe elegantemente a cabeça dos ombros. Seu cabelo nunca deve ter visitado um salão de beleza cheio de recursos estéticos. E é justamente por isso que seu conto de fadas se torna ainda mais interessante.<br />Susan subiu ao palco do <em>Britain’s got talent</em>, versão britânica de <em>American Idol</em>, totalmente desacreditada. Os risos e expressões de descrédito nos rostos da plateia e dos jurados do <em>reality show</em> eram de uma transparência cortante. Pelo julgamento prévio da plateia, Susan já era um grande fracasso. Bastou ela começar a cantar “I dreamed a dream”, música da peça da Broadway “Os miseráveis”, para não precisar dizer nem provar mais nada. Instantaneamente o público começou a gritar e aplaudi-la de pé. A cena, para os mais sensíveis e afeitos a emoções transbordantes como eu, é de provocar lágrimas nos olhos. E Susan continua, cantando a música maravilhosamente até o fim, sem desafinar ou sair do tom.<br />Sem me aprofundar num discurso contra os preconceitos e os julgamentos de pessoas por sua beleza – ou a ausência dela –, o que soaria muito chato e hipócrita, já que eu mesmo desacreditei daquela senhora com aparência de dona-de-casa, talvez por preconceito, talvez por impossibilidade de acreditar que alguém de aparência tão ordinária fosse capaz de algo tão extraordinário, o fato é que a surpresa é inevitável. E comovente.<br />Mas, pra mim, o mais marcante não é a ausência de atributos estéticos de Susan. O que toca realmente é a sua singeleza, sua humildade. Desempregada e com um jeitinho que nós chamaríamos de brejeiro, Susan confessa nunca ter sido casada, sequer ter beijado alguém, e que vive sozinha com seu gato Peebles. Reportagens dizem que ela cuidava de sua mãe doente até pouco tempo atrás. Junte-se a essa abnegação seu carisma inebriante, claro na forma como ela agradece os elogios e manda beijos para a plateia que lhe aplaude pouco depois de rir dela, e Susan realmente parece uma personagem de contos de fadas, com um coração puro que a guia em direção a sua recompensa tão merecida.<br />Se você tem um mínimo de religiosidade, é impossível não pensar que uma mulher com tamanho talento vocal que nunca teve aulas de canto e vivia cantando na cozinha de casa, provavelmente, só pode ter recebido tal dom, pronto e acabado, de uma força maior, seja Deus ou deuses.<br />Há tempos algo não me emocionava assim. Acho que isso fica claro no fato de eu ter escrito tudo isso a respeito de Susan Boyle. Mas ela reacendeu minha crença infantil de que o bem vence no final.<br />Versão do vídeo com legendas em Português: <a href="http://www.youtube.com/watch?v=xRbYtxHayXo">http://www.youtube.com/watch?v=xRbYtxHayXo</a>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5299999864769299526.post-36557875446679289082009-04-20T14:56:00.000-03:002009-04-20T14:59:12.082-03:00Agora em versão 2.0A web 2.0 surgiu para revolucionar as comunicações midiáticas. O receptor se tornou emissor (sim, eu quero mostrar que estudei Teoria da Comunicação) e o poder de produzir conhecimento e disseminá-lo passou a ser compartilhado por quem costumava só receber informações com o <em>derriere</em> sentado numa cadeira em frente ao computador. Dessa revolução veio o Youtube, nossa fonte de divertimento e até conhecimento produzidos por “gente como a gente” (pra dar um sentimento de união, de povo, de “vamos dar as mãos”). Não é mais necessário ter o sobrenome Marinho, Macedo ou Abravanel para poder atingir milhões de pessoas com conhecimento produzido por você, quer seja algo de utilidade pública (tipo a solução para o fim do aquecimento global) ou a mais pura besteira (cof! Cof! Paris Hilton! Cof!). Enfim vivemos a revolução da informação, a democratização da informação, alguns diriam. Agora vamos à banda podre da coisa, que essa introdução toda foi só pra falar o que eu realmente queria falar.<br />Pois é, agora a coisa virou moda e todo mundo tá usando. O novo programa da Xuxa tem quadros elaborados pelos internautas ou com a participação deles via vídeos postados no site ou algo assim (não, eu não assisto à Xuxa, pelo menos há uns bons 15 anos, fiquei sabendo da “novidade” no Faustão – acho que não melhorei minha situação). Várias campanhas publicitárias já simularam o clima de “home vídeo” (nunca viu “Todos por un pelo”? Um clássico já: <a href="http://www.youtube.com/watch?v=fr5JkHvBEmE">http://www.youtube.com/watch?v=fr5JkHvBEmE</a> – e olha a metalinguagem) ou campanhas promocionais que pedem a participação dos internautas com seus vídeos. Os jornais da Globo têm quadros com reportagens produzidas a partir de sugestões dos internautas. O programa de clipes do Multishow TVZ possui o quadro “TVZé”, com “clipes” caseiros produzidos pelos telespectadores e postados na web. E agora vem aquele que é o sintoma maior da revolução, um sinal dos tempos: a tradicional mensagem de fim de ano da TV Globo (aquela que todos os anos nos faz lembrar quem a Record ainda não roubou) de 2008 era feita de vídeos caseiros com alegres famílias e amigos “do povo” cantando desafinadamente que “hoje é um novo dia de um novo tempo que começou”.<br />E eu, que sofro do mal de sentir vergonha pelos outros, faço o que quando vejo as pessoas se passando em vídeos caseiros e postando pra todo mundo ver, como em vários clipes bisonhos do TVZé? É, não tem jeito. A tecnologia realmente não dá refresco.Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5299999864769299526.post-1430742336754842912009-04-11T13:33:00.001-03:002009-04-11T13:33:56.585-03:00Manual de etiqueta: Capítulo 1 - A praia1 – Não jogar frescobol, altinha, vôlei ou qualquer outro esporte à beira-mar tomando conta da faixa de areia mais disputada da praia como se ela fosse sua e dos seus amiguinhos. E olhar com cara feia pra quem tem a audácia de passar no meio do seu campinho é pedir pra escutar poucas e boas.<br />2 – Não se besuntar de Blondor e ficar torrando no sol e passando num doce balanço a caminho do mar (Jobim que me perdoe). Certos rituais são íntimos e pessoais e só devem ser realizados na privacidade do seu lar (e olhe lá).<br />3 – Não tornar público seu momento Acnase, “contra cravos e espinhas” do seu fofucho dentro do mar. Já esse ritual não deveria ser feito nem no porão fechado e sem luz do Josef Fritzl, que dirá assim, num lugar onde pobres crianças inocentes transitam e tomam banho, BANHO, meu Deus!<br />4 – Não deixar seus pimpolhos soltos e descontrolados, gritando uns com os outros a plenos pulmões. Aliás, deixar crianças gritando em qualquer local público deveria ser motivo para perda de guarda.<br />A direção do blog lamenta reconhecer que todas essas experiências foram vividas por nós hoje num frugal passeio praiano.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5299999864769299526.post-79727799455425996922009-04-05T11:28:00.000-03:002009-04-05T11:29:31.776-03:00E fez-se a luz (título repetido, mas muito mais pertinente)Vamos lá voltar às atividades nesse blog que recebe menos comentários do que deveria (não sou eu que digo, é a minha nova leitora, Ana; e vocês sabem que a voz do povo é a voz de Deus – contagem de clichês: 1). <br />Vou logo avisando que o assunto de hoje é mais uma observação sobre a obsolescência de algo que a modernidade trouxe (sou só eu ou vocês também acham que tô parecendo um velho de 87 anos, 5 meses e 26 dias com tanto post sobre coisas antigas?): o palito de fósforo. Assim, eu sei que fora da minha realidade burguesa com mesa farta e cheia de caviar Beluga, brioches e croissants (sonhar não custa nada – contagem de clichês: 2), ainda existe muita gente humilde que ainda acende o fogão na base do Fiat Lux (tô fechando as cotas de patrocínio do blog, hein), mas é uma tendência que diminui cada vez mais. Podem ver que os fogões de hoje em dia, até os mais fuleiros já vem (sem acento diferencial) com acendedor elétrico.<br />Para as pessoas de dentes pretos e dedos amarelos que curtem uma fumacinha da morte, os isqueiros tomaram conta na hora de acender seus cigarrinhos perfumados (deixando as entrelinhas bem claras: DETESTO cigarro!). Então eu penso: o que será do palito de fósforo?<br />Ah! Acabei de me lembrar de algo para que o fósforo continua imbatível: acender velas! Eu, filho e neto de mulheres super religiosas, bem vejo isso! Olha aí! A fé salva todo mundo. Até a Fiat Lux.<br />PS: existe limite para a quantidade de parênteses que uma pessoa pode usar em um único post?Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5299999864769299526.post-79722993922589679492009-03-26T10:23:00.002-03:002009-03-27T08:24:27.941-03:00Em breve, num orelhão perto de vocêDigam se não faz a gente se sentir especial saber que vivemos uma época de total mudança de paradigmas? Não, não estou me referindo ao fato de um-homem-negro-de-origem-árabe ter sido eleito presidente dos Estados Unidos (coitado do Obama, não há obamamania que resista à crise), mas a coisas bem mais cotidianas e banais.<br />Não vou repetir questões já abordadas em outro post, como ter vivido pra ver um LP rodando na vitrola ou uma fita K7 se enrolando dentro do som (Ô ódio!). Existe uma expressão, uma pequena frase que usamos frequentemente nos nossos colóquios que só faz sentido pra nós da geração analógico/digital: caiu a ficha?<br />Pensem só: orelhões de ficha nem devem existir mais (se alguém ainda conhece algum, por favor compartilhe essa raridade com nossos internetespectadores). Para alguns seres emo a expressão não deve fazer o menor sentido. E aí vem a minha preocupação linguística: o que acontecerá com a expressão “cair a ficha”? Será substituída (já com atraso) por “descontar a unidade” ou “entrar o cartão”? Ou, com o advento do celular, será trocada de vez por algo do tipo “descontou o crédito”?<br />É, a tecnologia às vezes descomplica por um lado, mas complica tanto por outro.Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5299999864769299526.post-25526744910319261392009-03-11T14:10:00.000-03:002009-03-11T14:12:07.448-03:00Não tem desculpaIncrível como algumas palavras e expressões são totalmente vazias de significado. Mais impressionante ainda é como outras podem significar exatamente o oposto do que pretendem. Toda essa minha análise semântica começou com um pequeno momento de reflexão que decidi tomar sobre uma frase comumente dita por qualquer um de nós: “Desculpa qualquer coisa”. A reflexão veio depois de perceber que a expressão vinha me causando muita repulsa. E por que seria? Cheguei à conclusão de que era porque a frase é um total engodo. É a pele de cordeiro que o lobo usa pra se esconder no rebanho. O intuito das singelas palavras é de se mostrar humilde, de reconhecer sua falibilidade e demonstrar grandeza de espírito de reconhecer os próprios erros. Acontece que a frase faz justamente o contrário.<br />Em primeiro lugar, a pessoa que a profere é incapaz de reconhecer o que fez de errado. Ora, até onde sei, a moral e a ética se definem justamente pela capacidade de discernir entre o certo e o errado – e escolher o caminho mais nobre. Ao dizer “desculpa qualquer coisa”, a pessoa pede um salvo-conduto para suas atitudes, algo do tipo “esquece o que fiz até agora”, sem nenhuma garantia de que não se repetirá no futuro, dado que a pessoa não sabe o que fez de errado.<br />E não humildade em não se reconhecer exatamente a atitude errada tomada, a palavra injusta dita, o gesto desnecessário realizado. O que é o mais difícil em se pedir desculpas? É reconhecer que aquele ato específico foi errado, que não se deveria ter agido daquela forma. A especificidade é a chave do negócio aqui. Reconhecer o exato erro é o pré-requisito das desculpas.<br />Resumo da ópera? Dizer “desculpa qualquer coisa” é dizer, na verdade, “desculpa por nada”.Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5299999864769299526.post-43373269650412434272009-02-12T13:29:00.001-03:002009-02-12T13:49:43.859-03:00Glória Perez, essa antinacionalistaAssim, qual é o problema da Glória Perez em ambientar suas novelas no Brasil? É a necessidade de disseminar expressões novas em outras línguas pra transformar a novela em fenômeno linguístico-cultural (alguém avisa ao corretor ortográfico do Word que o trema não existe mais) que transpõe as barreiras da televisão e se transforma em fato cultural presente nos colóquios diários da população? Justo quando eu me recuperava dos “Inshalá” e “Inshaaqui” (sacaram? Hã? Hã?!) de “O Clone”, me vem a mulher com novas expressões para atazanar minha vida.<br />Fora todos os vestidos indianos e bijuterias que, dentro em breve, tomarão conta dos camelódromos do meu Brasil varonil, tipo o brinco de taturana subindo a orelha que eu vi a Juliana Paes usando dia desses. Algumas coisas a gente já prevê que vão acontecer, tipo a piada do português caminhando em direção a uma casca de banana.<br />E as danças? A novela pode se passar nas Arábias, na Índia ou no Uzbequistão, não importa: sempre há “danças exóticas que refletem a cultura de um povo” que sempre rendem matérias no Vídeo Show mostrando os atores dizendo que foi “difícil, mas muito prazeroso” aprender aqueles passos, que invariavelmente são acompanhados de palminhas e gritos alegres do tipo “Iala”, “Uopa”, “Hale” ou qualquer aliteração que o valha. Em resumo, zoada!<br />E, se é pra implicar, vamos fazer um serviço profissional: alguém me explica como TODO MUNDO na Índia fala português? Das duas, uma: ou a língua de Camões está mais disseminada pelo mundo do que eu imaginava ou a colônia de brasileiros na Índia está bombando.Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5299999864769299526.post-65141138655394178352009-01-13T12:36:00.000-03:002009-01-13T12:40:20.253-03:00Quero ser NietzschePara a alegria de intelectuais, pseudo-intelectuais (novas regras gramaticais, há ou não há hífen aqui?), programas das Sônias Abrão da vida e as burras de dinheiro da Globo, hoje começa um novo Big Brother Brasil (BBB para os íntimos e para pessoas que A-DO-RAM – porque separar as sílabas das palavras em caixa-alta acrescenta toda uma dramaticidade ao texto – a praticidade das siglas).<br />Como assim para a alegria de intelectuais e pseudo-intelectuais (sim, a dúvida permanece)? Essas pessoas não deveriam odiar o BBB? Sim, justamente por isso. Existe coisa mais fácil do que falar mal do BBB para se mostrar um intelectual? Claro que a satisfação é mais completa para os pseudos, pois intelectual de verdade nem perde seu tempo comentando assuntos tão frívolos.<br />Mas é fato que neguinho enche a boca para dizer que “odeia o BBB” e proferir insultos do tipo “imundície televisiva” e “estupidez humana”. Não estou aqui pra defender a validade cultural do BBB. Aliás, se fôssemos analisar a validade cultural de todos os programas da TV aberta... Corre, Gugu! Corre! O problema é que me soa tão repetitivo e mesquinho ficar implicando com o programa. Tá, não é um programa da BBC de Londres. Mas realmente é insulto tão grande à inteligência humana? Sinto muito, mas a Donatela se passando por fantasma para endoidar a Flora me soa muito mais como “você é um idiota de assistir isso” do que ver as incongruências e mudanças de atitude do ser humano por causa do dinheiro.<br />Já assisti várias edições do BBB, não suportei algumas e acompanhei alguns episódios de outras quando meus seriados favoritos estavam na entressafra. Confesso que a curiosidade em saber quais são, afinal, os valores que o brasileiro admira e valoriza que dão a alguém o merecimento para ganhar R$ 1 milhão (porque até hoje eu tento entender o que diabos aquela porta daquele Bambam fez pra ganhar o dele) ainda me cutuca para ver pelo menos algumas partes do programa. Mas se você não consegue ver essa nuance sociológica no BBB, tudo bem. Só não vem arrotar insultos repetidos no meu pé do ouvido pra se passar pelo novo Arnaldo Jabor. Se o BBB não acrescenta nada, pelo menos ele passa à noite. E o que dizer das Sônias Abrão e Márcias Goldschimit da vida, que estão no ar à tarde, na hora em que nossas esponjas intelectuais recém-saídas das fraldas estão em casa vendo TV? Acho que é uma questão de saber dar a real medida dos seus inimigos. Pick your battles.<br />* Tema vergonhosamente copiado do Saco de filó. E quero deixar claro que é super legítimo não gostar do BBB e falar mal dele, mas, por favor, só o faça por convicção, e não para parecer culto e interessante.Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5299999864769299526.post-16299129794708531622009-01-08T21:59:00.000-03:002009-01-08T22:00:24.046-03:00Pagou e não comeuAinda bem que eu não assino cheque há um bom tempo, porque eu fui preencher a data deste post no meu arquivo pessoal individual da minha pessoa particular e quase tasquei um 08 no final.<br />Eu não queria dar nome aos bois do post anterior, mas eu sou tipo forçado, algo quase arma na cabeça. Eu não agüento (opa! Mataram o trema!) – não aguento (desiste, corretor ortográfico do Word!) mais a propaganda da Net com o surfista e o atendente gritando “uhuuuuu” até a gente querer dar um tiro na TV. Precisa ficar claro que o “uhuuuu” é algo a ser utilizado com muita parcimônia, ou seja, em edições do Big Brother e já está de bom tamanho. E a desgraçada da propaganda passa em todo (sem exagero, TODO) comercial da TV fechada.<br />Essa eu vi na saída de João Pessoa, indo ao aeroporto. Um outdoor de um motel onde se lia: “Almoço ou jantar e INTERNET grátis”. Almoço ou jantar eu entendo, pois faz bem bater um rango depois de muito rendez-vous, mas alguém me explica pra que se usa Internet num quarto de motel? Se for pra ver filme de sacanagem na rede... bom, então você não entende muito bem o conceito de motel.Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5299999864769299526.post-34493607167793960202009-01-02T13:33:00.000-03:002009-01-02T13:34:18.615-03:00O que há de novo?(Olhando pro lado e fingindo que eu não passei semanas sem postar nada)<br />Êêêêê!!! Ano novo! Spac! Pof! Pum! (onomatopéia de fogos estourando – ano novo, piada velha) Ondas puladas, caroços de uva e de romã guardados nos devidos lugares (não sei se é na calcinha, no sutiã ou em algum outro local que o horário não permita menção), roupas brancas cheias de bebida derramada na máquina de lavar (não? Foi só a minha?), comecemos as observações do ano.<br />Vocês não acham que os publicitários deveriam fazer um acordo e mudar todas as propagandas no ano novo? Você começa um ano zero quilômetro e já vê as mesmas propagandas que via no ano passado. Não parece que nada mudou?Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5299999864769299526.post-27644312893302925702008-12-14T21:13:00.000-03:002008-12-14T21:14:48.864-03:00Então é natal...É tão bonita essa época, né? Fim de ano, luzes, decoração natalina. E a árvore da lagoa Rodrigo de Freitas? Já virou um cartão-postal do Rio. Iluminação belíssima, milhares e milhares de lâmpadas que se acendem e apagam formando desenhos diversos. Lindo, né?<br />Lindo porque não é você que precisa passar de carro pela lagoa no fim de semana! Jesus amado! Não dá, não dá, impossível! Ontem eu precisei fazer um movimento de rotação ao redor da Terra para fugir do engarrafamento na lagoa.<br />Alguém precisa avisar a Bradesco Seguros e Previdência desse anti-marketing: eu nunca vou fazer um seguro com eles só por causa da árvore da lagoa.Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5299999864769299526.post-49036831982374045212008-12-04T21:16:00.002-03:002008-12-04T21:19:22.847-03:00BumerangueCom a proximidade das festas de fim de ano, algumas chatices recorrentes se avizinham. Obviamente a pior de todas é a trilha sonora de Lojas Americanas e afins que não muda nunca: Simone cantando “Então é natal”. Garota de programa que teve um menino! Não dá pra mudar um pouquinho? Eu aposto quanto você quiser que nem a Simone escuta mais essa música nem amarrada. Eu digo mais: aposto que ela proibiu juntar as palavras “Então”, “é” e “natal” na mesma frase perto dela. Se ela não proibiu, eu vou proibir.<br />Falando em festividades, também vai se aproximando o carnaval (isquindô, isquindô) e mais uma piadinha recorrente: sempre tem aquele amigo babaca que gosta de brincar com quem diz que vai ver o desfile das escolas de samba e solta “Vai ver a Mangueira entrar, né?”. Originalidade zero, hein?<br />E aquela propaganda da Citroen (creio eu)? “Primeira parcela para primeiro de abril. Não é mentira, não!” É, bem que a piadinha poderia ser mentira, né?<br />É melhor eu nem começar a falar sobre as reportagens repetitivas que se repetem repetidamente nessa época, tipo aquela sobre os empregos temporários de fim de ano. É, a vida é um ciclo.Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5299999864769299526.post-43970121136478439772008-11-27T16:38:00.000-03:002008-11-27T16:39:32.493-03:00Extra! Extra!Em algum dos telejornais da Globo (já não sei mais qual, pois assisto a vários e as organizações Globo adotaram a sustentabilidade como valor corporativo, pois as reportagens são recicladas e reaproveitadas em vários telejornais, inclusive da Globonews), eu vi uma matéria sobre como a crise americana está afetando os brasileiros que moram nos EUA (como se pudesse ser diferente e somente os brasileiros não estivessem sofrendo os efeitos da crise que a gente já tá careca de saber). Uma das entrevistadas era a dona de um salão de beleza que deu seu depoimento sobre como as americanas estão deixando de se depilar pra economizar. É, realmente essa crise está cabeluda.<br />Ainda no tema “reportagens que ninguém agüenta mais” (trema, seus dias estão contados), eu não posso ver mais uma notinha de rodapé sobre as enchentes em Santa Catarina. Não confundam minha revolta com falta de solidariedade, eu sempre fico pra morrer quando vejo as vítimas de enchentes, pois é o tipo de tragédia em que as pessoas perdem tudo o que têm e não há como recuperarem ou responsabilizarem ninguém por isso. Mas realmente deixaram de existir outras notícias por conta disso? O mundo inteiro parou? Estava assistindo ao Em cima da hora hoje e, após 20 minutos de matérias com enfoques diferentes sobre a mesma coisa, desliguei a TV. Hooker who gave birth! Foi uma viagem no tempo de volta à época do caso Isabela Nardoni.Unknownnoreply@blogger.com1