Estou eu aqui, no conforto do meu lar, assistindo ao Tribos, com a excelente Dani Suzuki. A tribo de hoje é a tribo dos mochileiros. Em meio a suas entrevistas, Dani pergunta o que define os mochileiros, qual sua filosofia de vida, qual o ensinamento que tiram dessa vida. Depois de várias pessoas dizerem que mochileiros dormem pouco e mal, comem mal, não tomam banho tão freqüentemente e mal trocam de roupa, me vem um tiozinho jogar aquele papo metafísico-filosófico de que a vida é mais simples quando você tem pouco, e que tudo que você precisa é aquilo que você pode carregar nas costas. Tá, tudo bem que, durante aqueles dias em que você faz as trilhas e tal você consegue viver (ou sobreviver) só com o que vai naquele mochilão. Mas tenta passar a vida toda vivendo só com aquilo.
Não me entendam mal, sou uma pessoa super desapegada e tal, não me defino pelo que possuo. Mas vamos combinar que um chuveirinho quente no frio, um iogurtezinho desnatado (sim, porque eu sou desapegado, mas sou fit), uma cama com lençóis limpos se fazem necessários após uns dias de elevação espiritual e vida "descomplicada" (descomplicado tomar banho em rio, cozinhar na base da fogueira, fazer as "necessidades" no meio do mato? I don't think so).
Eu ainda quero fazer várias trilhas na minha vida, entrar em contato com a natureza, conhecer a Europa de mochilão nas costas (acho que fazer trilhas pela Europa é o que há de mais chique, classe mediamente falando). Até pra dar valor a um belo e prosaico vaso sanitário na volta pra casa.Tweet
Trocando idéias comigo mesmo quando o mundo deixa de fazer sentido. Ou faz sentido demais.
segunda-feira, 6 de agosto de 2007
quarta-feira, 13 de junho de 2007
Do Paleolítico para o Neolítico
Eu já pensei algumas vezes que dei a sorte de ter nascido e crescido em uma época de mudanças, de revoluções, de quebra de paradigmas (sim, porque “quebra de paradigmas” é o último grito quando se trata de falar de turning points na história da humanidade). Vi e vivi coisas que a nova geração não saberá o que é a não ser via pesquisa no Google (ai, meu Deus, a velhice! Como já passei dos 25, já posso me referir a uma próxima geração! Traz meu corega, menino, que a dentadura tá folote*!).
*Nota do autor (ai, como eu sou metido!): aos não iniciados em cearensês, folote quer dizer folgado, frouxo. Legal demais, né não? Folote! Repita 3 vezes com a boca cheia de farinha: folote! Folote! Folote!
Como eu sou um ser nada elevado, vou lembrar várias coisas matusaléicas para arrastar vários amiguinhos para o poço do reumatismo junto comigo. Tão pensando o quê? Que eu vou sofrer sozinho? É tu nada, Aurora!
- eu vivi para ver a substituição do LP (Long Play) de vinil e da fita K7 (aos depravados de plantão, isso lê-se cassete, e não cacete) pelo CD (Compact Disc – Tiago também é cultura. Inútil, mas cultura). Eu bem me lembro que ficava em casa, esperando meu irmão mais velho chegar para colocar meu LP da Mariane (uma genérica de Xuxa que teve um programa infantil no SBT) para tocar, pois eu era muito novo para o complexo processo de colocar o bolachão na vitrola e deitar a agulha no começo do disco. E, hoje em dia, qualquer moleque catarrento de 5 anos atocha um CD num som.
- eu ainda tomei vacina quando era criança na base da injeção no bumbum (que meigo!). Lembro que eu via aqueles pirralhos se esgoelando na fila do posto de saúde por causa das 2 gotinhas que teriam que tomar na língua e pensava: “Vocês tão loucos? Esse escândalo por causa de 2 gotinhas? Muito melhor do que levar uma furada na bunda!” E viva o Zé Gotinha!
- eu fiz pesquisa para trabalho de colégio em enciclopédia. Se você chega pra um fedelho de 10 anos e pergunta o que os nomes Barsa, Enciclopédia Britânica, Almanaque Abril significam pra ele, você ouvirá: nada! Eu continuo dizendo: o Google vai dominar o mundo!
- eu soube o que era viver sem celular. E ser feliz assim! Pois é, essa é uma realidade que me parece que vai ficar cada vez mais impensável para as futuras gerações.
- eu usei máquina de datilografar. Aliás, meu pai ainda a usa até hoje (ele tem uma desculpa de que precisa usar o papel carbono pra preencher umas fichas, não sei que lá – mas a verdade é que ele é reacionário mesmo). Pois é, os pirralhos de hoje nem sabem o que é Olivetti, só HP, Dell, Positivo.
- eu joguei em videogame de cartucho. Comecei no prosaico (porém saudoso) Atari (Pitfall é o que há!), passei pelo avanço tecnológico do Master System, evolui para o Mega Drive e cheguei ao Super Nintendo. Perto de um Playstation 3, esses pobres coitados parecem uma chaleira. E daquelas que nem apitam avisando que a água ferveu!
- eu assisti a desenhos clássicos e ingênuos, com perseguição de gato e rato, mensagens de que o bem sempre vence (Gorpo cantando: “o bem vence o mal! Espanta o temporal! Azul, amarelo, tudo é muito belo!”), vilão caricato com risada sinistra, tudo antes da invasão dos animes, Pokémons, Digimons, Diabaquatromons. Tom e Jerry, Pernalonga, Supermouse, Carangos e motocas (eu te disse, eu te disse!!), He-Man, She-Ra, Thundercats etc. etc. Mas também acho ótima essa nova safra de desenhos que são feitos mais para adultos do que para crianças, assim posso me deleitar com Bob Esponja e Os padrinhos mágicos.
- eu vi a ascensão e declínio do videocassete. A evolução para 4 cabeças, depois para 6, até a chegada do DVD. Primeiramente, apenas para reproduzir e, agora, para gravar. Por sinal, meu irmão comprou um gravador de DVD para substituir o videocassete que minha amiga Carolina (uma que, algum dia, comentou neste blog) deixou aqui. Não quero outra vida! DVD recorder rules!
- e o mais surpreendente de tudo: EU VIVI SEM INTERNET! Não sei, não me perguntem como! Aliás, também não me perguntem como eu suportei a infame internet discada nos primórdios da minha vida virtual! Banda larga, eu te amo!Tweet
*Nota do autor (ai, como eu sou metido!): aos não iniciados em cearensês, folote quer dizer folgado, frouxo. Legal demais, né não? Folote! Repita 3 vezes com a boca cheia de farinha: folote! Folote! Folote!
Como eu sou um ser nada elevado, vou lembrar várias coisas matusaléicas para arrastar vários amiguinhos para o poço do reumatismo junto comigo. Tão pensando o quê? Que eu vou sofrer sozinho? É tu nada, Aurora!
- eu vivi para ver a substituição do LP (Long Play) de vinil e da fita K7 (aos depravados de plantão, isso lê-se cassete, e não cacete) pelo CD (Compact Disc – Tiago também é cultura. Inútil, mas cultura). Eu bem me lembro que ficava em casa, esperando meu irmão mais velho chegar para colocar meu LP da Mariane (uma genérica de Xuxa que teve um programa infantil no SBT) para tocar, pois eu era muito novo para o complexo processo de colocar o bolachão na vitrola e deitar a agulha no começo do disco. E, hoje em dia, qualquer moleque catarrento de 5 anos atocha um CD num som.
- eu ainda tomei vacina quando era criança na base da injeção no bumbum (que meigo!). Lembro que eu via aqueles pirralhos se esgoelando na fila do posto de saúde por causa das 2 gotinhas que teriam que tomar na língua e pensava: “Vocês tão loucos? Esse escândalo por causa de 2 gotinhas? Muito melhor do que levar uma furada na bunda!” E viva o Zé Gotinha!
- eu fiz pesquisa para trabalho de colégio em enciclopédia. Se você chega pra um fedelho de 10 anos e pergunta o que os nomes Barsa, Enciclopédia Britânica, Almanaque Abril significam pra ele, você ouvirá: nada! Eu continuo dizendo: o Google vai dominar o mundo!
- eu soube o que era viver sem celular. E ser feliz assim! Pois é, essa é uma realidade que me parece que vai ficar cada vez mais impensável para as futuras gerações.
- eu usei máquina de datilografar. Aliás, meu pai ainda a usa até hoje (ele tem uma desculpa de que precisa usar o papel carbono pra preencher umas fichas, não sei que lá – mas a verdade é que ele é reacionário mesmo). Pois é, os pirralhos de hoje nem sabem o que é Olivetti, só HP, Dell, Positivo.
- eu joguei em videogame de cartucho. Comecei no prosaico (porém saudoso) Atari (Pitfall é o que há!), passei pelo avanço tecnológico do Master System, evolui para o Mega Drive e cheguei ao Super Nintendo. Perto de um Playstation 3, esses pobres coitados parecem uma chaleira. E daquelas que nem apitam avisando que a água ferveu!
- eu assisti a desenhos clássicos e ingênuos, com perseguição de gato e rato, mensagens de que o bem sempre vence (Gorpo cantando: “o bem vence o mal! Espanta o temporal! Azul, amarelo, tudo é muito belo!”), vilão caricato com risada sinistra, tudo antes da invasão dos animes, Pokémons, Digimons, Diabaquatromons. Tom e Jerry, Pernalonga, Supermouse, Carangos e motocas (eu te disse, eu te disse!!), He-Man, She-Ra, Thundercats etc. etc. Mas também acho ótima essa nova safra de desenhos que são feitos mais para adultos do que para crianças, assim posso me deleitar com Bob Esponja e Os padrinhos mágicos.
- eu vi a ascensão e declínio do videocassete. A evolução para 4 cabeças, depois para 6, até a chegada do DVD. Primeiramente, apenas para reproduzir e, agora, para gravar. Por sinal, meu irmão comprou um gravador de DVD para substituir o videocassete que minha amiga Carolina (uma que, algum dia, comentou neste blog) deixou aqui. Não quero outra vida! DVD recorder rules!
- e o mais surpreendente de tudo: EU VIVI SEM INTERNET! Não sei, não me perguntem como! Aliás, também não me perguntem como eu suportei a infame internet discada nos primórdios da minha vida virtual! Banda larga, eu te amo!Tweet
domingo, 13 de maio de 2007
Mãe
Como sou um adepto da sustentabilidade e de atitudes ecologicamente responsáveis, o texto de hoje será reciclado. Mas não porque a data não mereça um texto para si, e sim porque este que publico já diz tudo que eu queria dizer. O texto a seguir é de um e-mail que enviei ao programa Saia Justa na última quarta, após ver uma discussão das saietes sobre a irreal expectativa dos filhos de que suas mães sejam perfeitas. Aqui vai.
Acabei de ver a discussão do programa desta quarta, 9 de maio, sobre a expectativa de perfeição das mães por parte dos filhos e como isso é irreal e inexistente. Como esse é um tema que pautou e pauta minha vida até hoje, senti-me compelido a enviar este e-mail.
Inexplicavelmente, conheço uma mãe que consegue ser perfeita: a minha. Aviso: isso não é rasgação de seda motivada pelo dia das mães que se aproxima, é fruto da mais pura observação íntima, quase antropológica. Enquanto muitos filhos passam a vida esperando por provas de perfeição de suas mães, eu passei meus 25 anos de existência aguardando um gesto de imperfeição, um deslize, um desequilíbrio, uma prova de humanidade daquela que é modelo para mim. E até hoje não vi tal prova de que minha mãe não é um ser cósmico, uma entidade platônica que consegue congregar todos os aspectos da perfeição do conceito materno, mas sim uma reles mortal.
Tanto é verdade que eu, que sempre fui dado a presentear aqueles que prezo com sentimentos vestidos de palavras, não tenho mais o que escrever nessa data que se repete todos os anos que não tenha a ver com meu espanto ao constatar que mesmo os momentos de aspereza do passado que me marcaram profundamente foram as ferramentas que moldaram meu caráter e me deram senso de disciplina e responsabilidade. Das provas de carinho, amor, compreensão, bom, dessas eu nem falo, pois não há tempo e espaço suficientes.
Como é possível existir tal pessoa? Eu, sinceramente, não sei, já havia dito que era algo inexplicável. A única coisa que posso dizer é que minha mãe é um caso a ser estudado e documentado. Pena que não possa ser por Freud, pois a mãe da sabedoria materna merecia ser estudada pelo pai da psicanálise.
Tiago Sitônio Guedes,
filho, discípulo, admirador e seguidor de Mafalda Sitônio Guedes.Tweet
Acabei de ver a discussão do programa desta quarta, 9 de maio, sobre a expectativa de perfeição das mães por parte dos filhos e como isso é irreal e inexistente. Como esse é um tema que pautou e pauta minha vida até hoje, senti-me compelido a enviar este e-mail.
Inexplicavelmente, conheço uma mãe que consegue ser perfeita: a minha. Aviso: isso não é rasgação de seda motivada pelo dia das mães que se aproxima, é fruto da mais pura observação íntima, quase antropológica. Enquanto muitos filhos passam a vida esperando por provas de perfeição de suas mães, eu passei meus 25 anos de existência aguardando um gesto de imperfeição, um deslize, um desequilíbrio, uma prova de humanidade daquela que é modelo para mim. E até hoje não vi tal prova de que minha mãe não é um ser cósmico, uma entidade platônica que consegue congregar todos os aspectos da perfeição do conceito materno, mas sim uma reles mortal.
Tanto é verdade que eu, que sempre fui dado a presentear aqueles que prezo com sentimentos vestidos de palavras, não tenho mais o que escrever nessa data que se repete todos os anos que não tenha a ver com meu espanto ao constatar que mesmo os momentos de aspereza do passado que me marcaram profundamente foram as ferramentas que moldaram meu caráter e me deram senso de disciplina e responsabilidade. Das provas de carinho, amor, compreensão, bom, dessas eu nem falo, pois não há tempo e espaço suficientes.
Como é possível existir tal pessoa? Eu, sinceramente, não sei, já havia dito que era algo inexplicável. A única coisa que posso dizer é que minha mãe é um caso a ser estudado e documentado. Pena que não possa ser por Freud, pois a mãe da sabedoria materna merecia ser estudada pelo pai da psicanálise.
Tiago Sitônio Guedes,
filho, discípulo, admirador e seguidor de Mafalda Sitônio Guedes.Tweet
segunda-feira, 23 de abril de 2007
SOM!!! VI-TRO-LA!!!
Aproveitando que hoje é feriado no Rio de Janeiro (dia de São Alguma Coisa – vem cá, alguém pode me explicar como o Brasil é um Estado laico se os dias dos santos padroeiros do país, dos estados e dos municípios são feriados?), estou eu aqui. Mas isso não quer dizer falta do que fazer, pois já preparei a segunda máquina de roupa para lavar (roupas vermelhas, essas esnobes que não se misturam), tenho pilhas de louça para lavar, fui ao supermercado e ainda tenho que dar um jeito no quarto, que tá meio bagunçado (Amélio que era homem de verdade...).
Lamentações à parte, vim dividir com vocês uma preocupação que tem me afligido sobremaneira (eu já disse que adoro escrever “sobremaneira”, não disse?): o que será do mundo quando os iPods tomarem de conta total? Quer dizer, os iPods e os nãoPods (o mp3 player de pobre, coisa de quem não pode – sacaram? Hã? Hã??). É um tal de gente com os fones de ouvidos no metrô, no ônibus, na academia, dentro dos shopping centers. E quando todo mundo tiver o seu, como será? E quando você precisar falar com a pessoa ao seu lado (sim, pois eu tenho fé que a comunicação humana não há de se extinguir)? Prevejo um futuro sombrio, com pessoas vítimas de inflamações constantes na garganta de ter que gritar com qualquer transeunte para se fazer ouvir. Ou então a tecnologia vai completar o serviço e os iPods do futuro virão com letreiros eletrônicos, tipo aqueles de casa lotérica, para pendurarmos no pescoço e digitarmos nossas singelas palavras. Abre o olho, Microsoft, que isso é uma oportunidade de negócio: o People-who-don’t-want-to-talk-to-people Live Messenger!
Ontem, andando pelas calçadas aqui da rua, eu passei por uma velhinha que estava cantarolando: “Sílvio Santos vem aí, lá-lá lá-lá-lá-lá!!” Mais uma cliente do Baú da Felicidade satisfeita!!Tweet
Lamentações à parte, vim dividir com vocês uma preocupação que tem me afligido sobremaneira (eu já disse que adoro escrever “sobremaneira”, não disse?): o que será do mundo quando os iPods tomarem de conta total? Quer dizer, os iPods e os nãoPods (o mp3 player de pobre, coisa de quem não pode – sacaram? Hã? Hã??). É um tal de gente com os fones de ouvidos no metrô, no ônibus, na academia, dentro dos shopping centers. E quando todo mundo tiver o seu, como será? E quando você precisar falar com a pessoa ao seu lado (sim, pois eu tenho fé que a comunicação humana não há de se extinguir)? Prevejo um futuro sombrio, com pessoas vítimas de inflamações constantes na garganta de ter que gritar com qualquer transeunte para se fazer ouvir. Ou então a tecnologia vai completar o serviço e os iPods do futuro virão com letreiros eletrônicos, tipo aqueles de casa lotérica, para pendurarmos no pescoço e digitarmos nossas singelas palavras. Abre o olho, Microsoft, que isso é uma oportunidade de negócio: o People-who-don’t-want-to-talk-to-people Live Messenger!
Ontem, andando pelas calçadas aqui da rua, eu passei por uma velhinha que estava cantarolando: “Sílvio Santos vem aí, lá-lá lá-lá-lá-lá!!” Mais uma cliente do Baú da Felicidade satisfeita!!Tweet
terça-feira, 17 de abril de 2007
SAP, SEX, BBB ETC.
Graças a Deus e à tecnologia eu posso assistir a um bom filme na TV aberta com som original e legendas. Vivam o SAP e o closed caption!! Falem o que quiserem da Globo, que ela manipula, que ele é um grande império midiático do mal que planeja dominar o mundo, que nos faz ter que engolir 14 ex-BBBs todo ano (existe coisa mais chata, irritante e inútil do que “ex-BBB”?)*, mas uma coisa vocês têm que reconhecer: pelo menos ela disponibiliza som original e closed captions para todos os seus filmes, até mesmo aqueles da Sessão da Tarde. Caso você já tenha decorado todas as falas de “Quero ser grande” em português é apertar essas duas teclas do seu controle remoto e voilá: você pode decorá-las em inglês, na voz do próprio Tom Hanks, bem antes de ele ter um caso homo-afetivo com uma bola de vôlei chamada Wilson.
Foi isto que fiz na minha noite de sábado, assisti a Kill Bill em inglês e com legendas em pleno Supercine. Ninguém merece ver essa obra-prima do cinema (o quê?! Você nunca viu Kill Bill?! Herege!!!) com aquela voz de dublador de desenho animado (“Santa amargura, Batman!”).
Acabou de passar no Jornal Hoje uma matéria sobre uma pesquisa sexual que revelou que os brasileiros são o segundo povo mais sexualmente ativo do mundo (145 relações por ano... peraí que eu tô fazendo as contas...) seguida por uma matéria sobre... a visita do Papa ao Brasil! Eu teria colocado uma materiazinha mais neutra entre as duas.
* Em tempo: sou só eu ou mais alguém não suporta mais o povo tentando nos empurrar o Alemão goela abaixo? Hooker that gave birth! Juro que se eu vir mais uma capa de Ana Maria, Ana Patrícia, Ana Carla, Ana Adagoberta ou qualquer outra dessas revistas de R$ 1,99 falando do “amor platônico de Íris e Alemão” eu vou tocar fogo na banca! Aaaaaaaaaaahhh!!! Eu tô pissuído!!!Tweet
Foi isto que fiz na minha noite de sábado, assisti a Kill Bill em inglês e com legendas em pleno Supercine. Ninguém merece ver essa obra-prima do cinema (o quê?! Você nunca viu Kill Bill?! Herege!!!) com aquela voz de dublador de desenho animado (“Santa amargura, Batman!”).
Acabou de passar no Jornal Hoje uma matéria sobre uma pesquisa sexual que revelou que os brasileiros são o segundo povo mais sexualmente ativo do mundo (145 relações por ano... peraí que eu tô fazendo as contas...) seguida por uma matéria sobre... a visita do Papa ao Brasil! Eu teria colocado uma materiazinha mais neutra entre as duas.
* Em tempo: sou só eu ou mais alguém não suporta mais o povo tentando nos empurrar o Alemão goela abaixo? Hooker that gave birth! Juro que se eu vir mais uma capa de Ana Maria, Ana Patrícia, Ana Carla, Ana Adagoberta ou qualquer outra dessas revistas de R$ 1,99 falando do “amor platônico de Íris e Alemão” eu vou tocar fogo na banca! Aaaaaaaaaaahhh!!! Eu tô pissuído!!!Tweet
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