Volto depois de mais um bom tempo sem postar para retomar discussões mais importantes do que os “causos” do metrô ou meus devaneios durante o banho. Há tempos não sinto a menor disposição para comentar a tronxa política brasileira, mas o fim do imbróglio da CPMF me causou o desejo de escrever algumas linhas. É fato que a CPMF é um tributo exdrúxulo, que se desvirtuou da sua origem e incide em cascata sobre as várias etapas de produção e comercialização de produtos e serviços. Mas não consigo crer que foi por essa clareza de pensamento e raciocínio econômico que a oposição fechou questão e conseguiu que o famoso imposto do cheque não fosse prorrogado, até porque foi a atual oposição quem criou, prorrogou e defendeu a CPMF até pouco tempo atrás. Aliás, todo esse episódio político tupiniquim tornou ainda mais claros para mim dois aspectos medonhos e doentios das regras que governam quem nos governa. O primeiro é o senso destrutivo da oposição, não importa de que partido ela seja (é melhor nem entrar na questão dos partidos políticos senão eu não termino esse texto hoje). Não importa se é PT, PSDB, PMDB, DEM ou qualquer outro: virou oposição, tem que emperrar o funcionamento do governo e destruir tudo de bom que se queira fazer ou se tenha feito. Talvez seja o nível de descrença ao qual os últimos acontecimentos políticos me levaram, mas ninguém me convence que a oposição fez o que fez por outra coisa que não seja atrapalhar a vida do governo.
O outro aspecto nefasto da política nacional é o toma-lá-dá-cá: não se vota a favor ou contra por crença na importância e relevância de determinado assunto para o país, vota-se a favor se ganhar a presidência de uma estatal, a chefia de um ministério ou qualquer outro cargo almejado. A política nacional virou um balcão de troca, um escambo onde se entra com o voto de um lado e a nomeação do outro. E os brasileiros que se danem.
O que quero ver agora é como se dará o cenário pós-CPMF e como governo e oposição farão para repor a arrecadação perdida com o fim do medonho imposto do cheque. E nós brasileiros ficamos aqui, acompanhando tudo isso, sem saber se é uma novela, um drama ou o mais puro picadeiro.Tweet
Trocando idéias comigo mesmo quando o mundo deixa de fazer sentido. Ou faz sentido demais.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Milagres acontecem
Para comemorar 1 mês sem post novo, eu presenteio vocês com... um post novo! Tudo bem, eu ando mesmo sem tempo, trabalhando bem mais, mas ainda dá tempo de dar as caras por aqui, só preciso me organizar melhor. Então, pra deixar vocês com gostinho de “agora vai”, comecemos os trabalhos. Contudo, aqui vai um aviso aos navegantes: o post de hoje será uma costura de várias bobagens bobas sem importância (sentiram o drama?). Então, continuem por sua própria conta e risco.
Passando pelo que costumava ser o Bingo Arpoador, olhei para a fachada do prédio e só consegui ler “Arpoador”. A palavra “Bingo” estava coberta por um plástico preto. Rapaz, o negócio tá feio pro lado dos bingos, né? Não só eles foram fechados, como a simples exibição da palavra está proibida. Prevejo um novo palavrão surgindo. Preparem-se para xingar as pessoas assim: “Seu bingo!”, ou “É um filho de um bingo mesmo!”, ou ainda “Bingo que pariu!”.
Não sei de onde me veio esse pensamento inquietante (nem vocês devem tentar entender, se eu já desisti de descobrir de onde me saem essas indagações estapafúrdias, vocês nem devem se dar ao trabalho), mas deve ser uma merda ser o decímetro. Sério! Parem pra pensar: o milímetro tem seu lugar ao sol, todo mundo usa o centímetro e o metro é rei das medidas. Mas e o coitado do decímetro? Já ouviram alguém dizer “Eu meço 17 decímetros”? Já viram um ventilador de 4 decímetros? Uma régua de 3 decímetros? Depois o decímetro aparece fazendo malabarismo ou vendendo balinha em sinal de trânsito ou vira aviãozinho do tráfico e ninguém vai saber por quê. Ou então ele vai entrar nos ônibus, dizendo “Boa tarde, senhores passageiros. Eu podia estar roubando, eu podia estar matando, mas eu tô aqui, pedindo a sua ajuda. Se alguém tiver um ateliê de costura, um escritório de arquitetura que possa me dar um emprego, por caridade!”. É triste a vida de marginalizado.
E o prêmio ironia do mês vai para o SBT, que, sábado passado, pôs no ar no Cine Belas Artes (frise-se “Belas Artes”) o filme “A noiva de Chucky”. Como assim, Bial?Tweet
Passando pelo que costumava ser o Bingo Arpoador, olhei para a fachada do prédio e só consegui ler “Arpoador”. A palavra “Bingo” estava coberta por um plástico preto. Rapaz, o negócio tá feio pro lado dos bingos, né? Não só eles foram fechados, como a simples exibição da palavra está proibida. Prevejo um novo palavrão surgindo. Preparem-se para xingar as pessoas assim: “Seu bingo!”, ou “É um filho de um bingo mesmo!”, ou ainda “Bingo que pariu!”.
Não sei de onde me veio esse pensamento inquietante (nem vocês devem tentar entender, se eu já desisti de descobrir de onde me saem essas indagações estapafúrdias, vocês nem devem se dar ao trabalho), mas deve ser uma merda ser o decímetro. Sério! Parem pra pensar: o milímetro tem seu lugar ao sol, todo mundo usa o centímetro e o metro é rei das medidas. Mas e o coitado do decímetro? Já ouviram alguém dizer “Eu meço 17 decímetros”? Já viram um ventilador de 4 decímetros? Uma régua de 3 decímetros? Depois o decímetro aparece fazendo malabarismo ou vendendo balinha em sinal de trânsito ou vira aviãozinho do tráfico e ninguém vai saber por quê. Ou então ele vai entrar nos ônibus, dizendo “Boa tarde, senhores passageiros. Eu podia estar roubando, eu podia estar matando, mas eu tô aqui, pedindo a sua ajuda. Se alguém tiver um ateliê de costura, um escritório de arquitetura que possa me dar um emprego, por caridade!”. É triste a vida de marginalizado.
E o prêmio ironia do mês vai para o SBT, que, sábado passado, pôs no ar no Cine Belas Artes (frise-se “Belas Artes”) o filme “A noiva de Chucky”. Como assim, Bial?Tweet
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Posso dar uma puxadinha?
Lá estava eu, alegre e fagueiro na minha bicicleta a caminho da praia num belo domingo de sol (droga, nem foi num sábado pra eu poder fazer a piadinha “sábado de sol aluguei um caminhão pra levar a galera pra comer feijão”), porque agora eu sou quase um carioca: não posso ver um sol no fim de semana que quero ir à praia. E em versão fitness, de bicicleta, que é muito mais saudável, engrossa as pernas e economiza o dinheiro do metrô (ah, o metrô, essa maravilha da engenharia humana). E eis que encontro em meu caminho um daqueles seres não muito raros de se ver: os atochadores de short entre as coxas.
O quê? Vai me dizer que você nunca viu um espécime desses? Aquela galera que ou se vestiu com pressa e nem se olhou no espelho antes de sair de casa ou deu uma coçada estratégica na região e se esqueceu de desatochar a barra do short e fica andando por aí com uma das pernas do short (sim, porque é sempre uma perna apenas que fica atochada, nunca as duas, pra não fazer parzinho ) levantada e presa por ali, na região dos países baixos. O fato é que eles perambulam por aí impunemente, geralmente nessas áreas destinadas a caminhadas e outros exercícios aeróbicos, causando em pessoas como eu uma aflição horrenda e uma vontade quase incontrolável de ir lá e puxar a barra do short do meio das pernas da criatura. Revisãozinha no visual depois de se vestir ou depois “daquela” coçada é como canja de galinha: não faz mal a ninguém.
Eu até tenho mais dois assuntos pra tratar aqui e pensei em fazer como quando a gente recebe aquela visita inesperada (e malandra) na hora do almoço e coloca mais água no feijão pra fazer o post render mais, mas vou guardar aqui junto com os outros assuntos de segurança nacional para um novo textinho safado. Ê, povo, tudo para manter a audiência interessada! Aguardem cenas dos próximos capítulos.Tweet
O quê? Vai me dizer que você nunca viu um espécime desses? Aquela galera que ou se vestiu com pressa e nem se olhou no espelho antes de sair de casa ou deu uma coçada estratégica na região e se esqueceu de desatochar a barra do short e fica andando por aí com uma das pernas do short (sim, porque é sempre uma perna apenas que fica atochada, nunca as duas, pra não fazer parzinho ) levantada e presa por ali, na região dos países baixos. O fato é que eles perambulam por aí impunemente, geralmente nessas áreas destinadas a caminhadas e outros exercícios aeróbicos, causando em pessoas como eu uma aflição horrenda e uma vontade quase incontrolável de ir lá e puxar a barra do short do meio das pernas da criatura. Revisãozinha no visual depois de se vestir ou depois “daquela” coçada é como canja de galinha: não faz mal a ninguém.
Eu até tenho mais dois assuntos pra tratar aqui e pensei em fazer como quando a gente recebe aquela visita inesperada (e malandra) na hora do almoço e coloca mais água no feijão pra fazer o post render mais, mas vou guardar aqui junto com os outros assuntos de segurança nacional para um novo textinho safado. Ê, povo, tudo para manter a audiência interessada! Aguardem cenas dos próximos capítulos.Tweet
segunda-feira, 6 de agosto de 2007
Mato ou morro
Estou eu aqui, no conforto do meu lar, assistindo ao Tribos, com a excelente Dani Suzuki. A tribo de hoje é a tribo dos mochileiros. Em meio a suas entrevistas, Dani pergunta o que define os mochileiros, qual sua filosofia de vida, qual o ensinamento que tiram dessa vida. Depois de várias pessoas dizerem que mochileiros dormem pouco e mal, comem mal, não tomam banho tão freqüentemente e mal trocam de roupa, me vem um tiozinho jogar aquele papo metafísico-filosófico de que a vida é mais simples quando você tem pouco, e que tudo que você precisa é aquilo que você pode carregar nas costas. Tá, tudo bem que, durante aqueles dias em que você faz as trilhas e tal você consegue viver (ou sobreviver) só com o que vai naquele mochilão. Mas tenta passar a vida toda vivendo só com aquilo.
Não me entendam mal, sou uma pessoa super desapegada e tal, não me defino pelo que possuo. Mas vamos combinar que um chuveirinho quente no frio, um iogurtezinho desnatado (sim, porque eu sou desapegado, mas sou fit), uma cama com lençóis limpos se fazem necessários após uns dias de elevação espiritual e vida "descomplicada" (descomplicado tomar banho em rio, cozinhar na base da fogueira, fazer as "necessidades" no meio do mato? I don't think so).
Eu ainda quero fazer várias trilhas na minha vida, entrar em contato com a natureza, conhecer a Europa de mochilão nas costas (acho que fazer trilhas pela Europa é o que há de mais chique, classe mediamente falando). Até pra dar valor a um belo e prosaico vaso sanitário na volta pra casa.Tweet
Não me entendam mal, sou uma pessoa super desapegada e tal, não me defino pelo que possuo. Mas vamos combinar que um chuveirinho quente no frio, um iogurtezinho desnatado (sim, porque eu sou desapegado, mas sou fit), uma cama com lençóis limpos se fazem necessários após uns dias de elevação espiritual e vida "descomplicada" (descomplicado tomar banho em rio, cozinhar na base da fogueira, fazer as "necessidades" no meio do mato? I don't think so).
Eu ainda quero fazer várias trilhas na minha vida, entrar em contato com a natureza, conhecer a Europa de mochilão nas costas (acho que fazer trilhas pela Europa é o que há de mais chique, classe mediamente falando). Até pra dar valor a um belo e prosaico vaso sanitário na volta pra casa.Tweet
quarta-feira, 13 de junho de 2007
Do Paleolítico para o Neolítico
Eu já pensei algumas vezes que dei a sorte de ter nascido e crescido em uma época de mudanças, de revoluções, de quebra de paradigmas (sim, porque “quebra de paradigmas” é o último grito quando se trata de falar de turning points na história da humanidade). Vi e vivi coisas que a nova geração não saberá o que é a não ser via pesquisa no Google (ai, meu Deus, a velhice! Como já passei dos 25, já posso me referir a uma próxima geração! Traz meu corega, menino, que a dentadura tá folote*!).
*Nota do autor (ai, como eu sou metido!): aos não iniciados em cearensês, folote quer dizer folgado, frouxo. Legal demais, né não? Folote! Repita 3 vezes com a boca cheia de farinha: folote! Folote! Folote!
Como eu sou um ser nada elevado, vou lembrar várias coisas matusaléicas para arrastar vários amiguinhos para o poço do reumatismo junto comigo. Tão pensando o quê? Que eu vou sofrer sozinho? É tu nada, Aurora!
- eu vivi para ver a substituição do LP (Long Play) de vinil e da fita K7 (aos depravados de plantão, isso lê-se cassete, e não cacete) pelo CD (Compact Disc – Tiago também é cultura. Inútil, mas cultura). Eu bem me lembro que ficava em casa, esperando meu irmão mais velho chegar para colocar meu LP da Mariane (uma genérica de Xuxa que teve um programa infantil no SBT) para tocar, pois eu era muito novo para o complexo processo de colocar o bolachão na vitrola e deitar a agulha no começo do disco. E, hoje em dia, qualquer moleque catarrento de 5 anos atocha um CD num som.
- eu ainda tomei vacina quando era criança na base da injeção no bumbum (que meigo!). Lembro que eu via aqueles pirralhos se esgoelando na fila do posto de saúde por causa das 2 gotinhas que teriam que tomar na língua e pensava: “Vocês tão loucos? Esse escândalo por causa de 2 gotinhas? Muito melhor do que levar uma furada na bunda!” E viva o Zé Gotinha!
- eu fiz pesquisa para trabalho de colégio em enciclopédia. Se você chega pra um fedelho de 10 anos e pergunta o que os nomes Barsa, Enciclopédia Britânica, Almanaque Abril significam pra ele, você ouvirá: nada! Eu continuo dizendo: o Google vai dominar o mundo!
- eu soube o que era viver sem celular. E ser feliz assim! Pois é, essa é uma realidade que me parece que vai ficar cada vez mais impensável para as futuras gerações.
- eu usei máquina de datilografar. Aliás, meu pai ainda a usa até hoje (ele tem uma desculpa de que precisa usar o papel carbono pra preencher umas fichas, não sei que lá – mas a verdade é que ele é reacionário mesmo). Pois é, os pirralhos de hoje nem sabem o que é Olivetti, só HP, Dell, Positivo.
- eu joguei em videogame de cartucho. Comecei no prosaico (porém saudoso) Atari (Pitfall é o que há!), passei pelo avanço tecnológico do Master System, evolui para o Mega Drive e cheguei ao Super Nintendo. Perto de um Playstation 3, esses pobres coitados parecem uma chaleira. E daquelas que nem apitam avisando que a água ferveu!
- eu assisti a desenhos clássicos e ingênuos, com perseguição de gato e rato, mensagens de que o bem sempre vence (Gorpo cantando: “o bem vence o mal! Espanta o temporal! Azul, amarelo, tudo é muito belo!”), vilão caricato com risada sinistra, tudo antes da invasão dos animes, Pokémons, Digimons, Diabaquatromons. Tom e Jerry, Pernalonga, Supermouse, Carangos e motocas (eu te disse, eu te disse!!), He-Man, She-Ra, Thundercats etc. etc. Mas também acho ótima essa nova safra de desenhos que são feitos mais para adultos do que para crianças, assim posso me deleitar com Bob Esponja e Os padrinhos mágicos.
- eu vi a ascensão e declínio do videocassete. A evolução para 4 cabeças, depois para 6, até a chegada do DVD. Primeiramente, apenas para reproduzir e, agora, para gravar. Por sinal, meu irmão comprou um gravador de DVD para substituir o videocassete que minha amiga Carolina (uma que, algum dia, comentou neste blog) deixou aqui. Não quero outra vida! DVD recorder rules!
- e o mais surpreendente de tudo: EU VIVI SEM INTERNET! Não sei, não me perguntem como! Aliás, também não me perguntem como eu suportei a infame internet discada nos primórdios da minha vida virtual! Banda larga, eu te amo!Tweet
*Nota do autor (ai, como eu sou metido!): aos não iniciados em cearensês, folote quer dizer folgado, frouxo. Legal demais, né não? Folote! Repita 3 vezes com a boca cheia de farinha: folote! Folote! Folote!
Como eu sou um ser nada elevado, vou lembrar várias coisas matusaléicas para arrastar vários amiguinhos para o poço do reumatismo junto comigo. Tão pensando o quê? Que eu vou sofrer sozinho? É tu nada, Aurora!
- eu vivi para ver a substituição do LP (Long Play) de vinil e da fita K7 (aos depravados de plantão, isso lê-se cassete, e não cacete) pelo CD (Compact Disc – Tiago também é cultura. Inútil, mas cultura). Eu bem me lembro que ficava em casa, esperando meu irmão mais velho chegar para colocar meu LP da Mariane (uma genérica de Xuxa que teve um programa infantil no SBT) para tocar, pois eu era muito novo para o complexo processo de colocar o bolachão na vitrola e deitar a agulha no começo do disco. E, hoje em dia, qualquer moleque catarrento de 5 anos atocha um CD num som.
- eu ainda tomei vacina quando era criança na base da injeção no bumbum (que meigo!). Lembro que eu via aqueles pirralhos se esgoelando na fila do posto de saúde por causa das 2 gotinhas que teriam que tomar na língua e pensava: “Vocês tão loucos? Esse escândalo por causa de 2 gotinhas? Muito melhor do que levar uma furada na bunda!” E viva o Zé Gotinha!
- eu fiz pesquisa para trabalho de colégio em enciclopédia. Se você chega pra um fedelho de 10 anos e pergunta o que os nomes Barsa, Enciclopédia Britânica, Almanaque Abril significam pra ele, você ouvirá: nada! Eu continuo dizendo: o Google vai dominar o mundo!
- eu soube o que era viver sem celular. E ser feliz assim! Pois é, essa é uma realidade que me parece que vai ficar cada vez mais impensável para as futuras gerações.
- eu usei máquina de datilografar. Aliás, meu pai ainda a usa até hoje (ele tem uma desculpa de que precisa usar o papel carbono pra preencher umas fichas, não sei que lá – mas a verdade é que ele é reacionário mesmo). Pois é, os pirralhos de hoje nem sabem o que é Olivetti, só HP, Dell, Positivo.
- eu joguei em videogame de cartucho. Comecei no prosaico (porém saudoso) Atari (Pitfall é o que há!), passei pelo avanço tecnológico do Master System, evolui para o Mega Drive e cheguei ao Super Nintendo. Perto de um Playstation 3, esses pobres coitados parecem uma chaleira. E daquelas que nem apitam avisando que a água ferveu!
- eu assisti a desenhos clássicos e ingênuos, com perseguição de gato e rato, mensagens de que o bem sempre vence (Gorpo cantando: “o bem vence o mal! Espanta o temporal! Azul, amarelo, tudo é muito belo!”), vilão caricato com risada sinistra, tudo antes da invasão dos animes, Pokémons, Digimons, Diabaquatromons. Tom e Jerry, Pernalonga, Supermouse, Carangos e motocas (eu te disse, eu te disse!!), He-Man, She-Ra, Thundercats etc. etc. Mas também acho ótima essa nova safra de desenhos que são feitos mais para adultos do que para crianças, assim posso me deleitar com Bob Esponja e Os padrinhos mágicos.
- eu vi a ascensão e declínio do videocassete. A evolução para 4 cabeças, depois para 6, até a chegada do DVD. Primeiramente, apenas para reproduzir e, agora, para gravar. Por sinal, meu irmão comprou um gravador de DVD para substituir o videocassete que minha amiga Carolina (uma que, algum dia, comentou neste blog) deixou aqui. Não quero outra vida! DVD recorder rules!
- e o mais surpreendente de tudo: EU VIVI SEM INTERNET! Não sei, não me perguntem como! Aliás, também não me perguntem como eu suportei a infame internet discada nos primórdios da minha vida virtual! Banda larga, eu te amo!Tweet
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