terça-feira, 8 de março de 2005

Mulher

Não sei se a inspiração virá tão grande quanto a importância do dia, mas alguém que se envolve tão profundamente com as mulheres, seja como amigo, filho ou amante, não poderia deixar passar a data sem míseras três linhas que fossem. E antes que algum machista inveterado se ponha a questionar sobre o porquê de esta data ser tão importante se foi algo meramente criado e convencionado e comece a forjar um falso sentimento de injustiça por não existir um dia internacional (ou mesmo nacional) do homem, como, confesso, eu mesmo pensei algumas vezes na minha vida, vou lembrar que basta fazer um exame na história da humanidade, antiga ou recente, para ver que todos os dias são muito mais dos homens do que das mulheres. Houve uma evolução com o passar dos tempos? Houve sim. A discriminação contra as mulheres diminuiu bastante em alguns lugares do mundo. Em outros, nem tanto ou quase nada. Mas qualquer mudança que tenha ocorrido nesse sentido foi por pura luta delas, que se rebelaram contra uma convenção que data dos primórdios da humanidade que prega que as mulheres valem menos do que os homens. Pois bem, hoje estou aqui para dizer o contrário. Não porque eu só pense isso por conta da data, mas porque hoje é o dia perfeito para externar tal pensamento. As mulheres são muito superiores aos homens. São infinitamente mais sensíveis, profundamente mais sensatas, absurdamente mais maduras. Até que me provem o contrário, o amor materno é muito superior ao amor paterno, apesar de, geneticamente, a participação dos pais na constituição dos filhos ser igualitária. Mas, muito provavelmente devido à ligação ímpar que a mãe estabelece com o bebê durante toda a gestação e no ato sublime do nascimento, creio que há um laço entre mãe e filho que vai além, para a inveja de todos os pais. Minha inclusive, pois, espero eu, serei pai um dia. Porém já me preparo para aceitar que o amor que terei pelos meus filhos nunca estará no mesmo patamar do amor da mãe deles. Não digo que os pais não são capazes de amar seus filhos tanto quanto as mães, apenas digo que são amores de naturezas diferentes, porque a própria mãe natureza (e não é por acaso que ela se chama dessa forma) quis assim. Se existem exceções? Claro que existem, em tudo há exceções. Mas ainda bem que elas existem, pois, se não as houvesse, não existiriam homens capazes de ver a beleza superior que é o ser feminino.
Parabéns, mulheres.

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