terça-feira, 10 de janeiro de 2006

Diário de bordo

Cá estou eu, de volta ao Rio. Sim, as férias foram ótimas, matei as saudades da família e dos amigos, inclusive da Leda, que desabou de Fortaleza até João Pessoa para passar o Reveillon comigo. Fomos à praia todos os dias, vimos o pôr-do-sol no Jacaré, comemos empadinhas Barnabé (ou seria empadão da Bernardete?), visitamos Coqueirinho e Tabatinga (praias belíssimas, recomendo: dois dedões para cima!) e entramos 2006 numa tenda na praia de Intermares juntamente com boa parte da minha família (destaque para a Leda dançando tal qual a Joelma, da banda Calypso). Mas como nem tudo são flores, passemos aos apuros da viagem de volta.
Definitivamente, eu preciso começar a ganhar muito dinheiro! Classe econômica não é para mim!! Como uma pessoa com 1,83 m se encaixa naquelas poltronas modelo poodle toy? Insones, alegrai-vos: pior do que querer dormir e não ter sono é querer dormir, ter sono e não conseguir pregar os olhos (em tempo: meu vôo saiu de João Pessoa à 1:40 da madruga, sendo que eu cheguei ao aeroporto à meia-noite e meia, pois o vôo do meu irmão era à 1 h, fora que fiz conexão em Recife)! Além de passar a noite inteira como se tivesse pimenta nos olhos e me retorcendo na cadeira da Barbie que as companhias aéreas chamam de poltrona, ainda houve o episódio do lanchinho no avião. Entre as minhas tentativas de dormir, ouvi o aviso de que o “café” seria servido. “Não mato o sono, mas mato a fome, pelo menos”, eu pensei. O rega-bofe: duas torradas Bauducco (“levemente salgadas”), quatro biscoitos de chocolate também Bauducco (tá rolando um patrocínio da Bauducco aos vôos da TAM?), um queijo Polenguinho de requeijão e um potinho de geléia de goiaba Nutella, além da bebida, que poderia ser Guaraná Antarctica, Pepsi, suco de laranja Mais (eu só fazendo publicidade de graça...) ou água mineral. Escolhi a água mesmo, pois achei que não seria saudável tomar refrigerante àquela hora (é, eu agora dei para ter essas preocupações com o que é saudável ou não) e suco de laranja não é a minha praia. Mas o bom mesmo foi o balé para espalhar o Polenguinho nas torradas, sem a ajuda de um pires que fosse, pelo amor de Deus! Detalhe que, quando consegui terminar de comer, as luzes do avião já estavam apagadas e as aeromoças já tinham recolhido todo o lixo do lanche das outras pessoas. E a minha geléia de goiaba voltou intocada, pois, se foi difícil administrar um Polenguinho nas torradas, imaginem adicionando um potinho de geléia à equação!

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