sexta-feira, 21 de julho de 2006

Como diria Dr. Frankstein: "IT'S ALIVE"

Os leitores de longa data devem ter estranhado eu não ter postado ontem, no dia do amigo, como sempre faço. Aliás, todo mundo deve estar estranhando eu não dar as caras por aqui há exatas duas semanas. O fato é, amados amigos leitores, que eu estava em meio a um negócio bacana chamado montagem de móveis projetados desde a semana passada. Para quem nunca passou pela experiência, eu recomendo: muito divertido (caso não tenha ficado claro nas entrelinhas, eu coloco nas linhas mesmo: estou sendo irônico)!! Eu inalei tanto pó de madeira serrada (lembrando sempre que meu acessório nasal é bem avantajado) que eu estava com medo de espirrar e cuspir um estrado de cama ou, quem sabe, um conjunto bem acabado de palitos de petiscos, aqueles que têm uns detalhes entalhados na ponta. Mas, como diria a filósofa Gloria Gaynor, I will survive. Depois desse momento “Fala que eu te escuto”, passemos ao assunto daquele que seria o post de ontem, se eu não tivesse saído de casa 397 vezes. Todos sabem que amigos são algo extremamente importante na minha vida, algo que valorizo por demais (me deu uma vontade de escrever “por demais”, não sei por quê). Mas, ultimamente, tenho feito diferente do que fazia quando aderi ao Orkut (não vou nem mais me desculpar por voltar ao assunto do Orkut, vou adotar a filosofia do “post repetido: ame-o ou deixe-o”). Ao adentrar nesse mundo virtual de novas amizades, eu dava sim a todos os pedidos de autorização de ilustres desconhecidos para me adicionar como amigo. Agora eu só autorizo quem me apresenta uma boa razão para me adicionar, alguém que diga a que veio. Amizade é bom, mas nem todo tipo de amizade. É preciso ser seletivo. Só pelos recados que deixam dá para perceber que algumas pessoas têm outros objetivos diferentes do meu ao adicionar pessoas novas ao seu perfil no Orkut. Outra coisa que percebi estar crescendo na comunidade virtual de amigos é a quantidade de pessoas que estão apagando todos os seus recados (ainda não me acostumei direito a esse negócio de chamar scrap de recado, é a força do pioneirismo), coisa que faço há algum tempo. No meu caso foi mais por uma questão de segurança, sei que há quadrilhas investigando os hábitos e a vida das pessoas através de seus perfis no Orkut, mas muitos apagam seus recados para não terem sua vida investigada pelos amigos e, principalmente, pelos não tão amigos. Ué, mas o intuito do Orkut não é fazer você aumentar seu círculo de amizades e deixar mais pessoas fazerem parte de sua vida? Pelo menos, eu penso assim. É, mas o problema aqui é o mesmo de qualquer outra área de nossa vida: limite. Tudo tem seu limite, até as coisas boas. Ou melhor, principalmente elas, pois coisas boas sem limitações acabam se tornando mais nocivas do que as coisas ruins. Enfim, apesar desse momento reflexivo, continuo dizendo que amo demais todos os meus amigos e sempre me esforço para guardar os melhores momentos que passamos juntos, especialmente com aqueles com quem não mantemos contato há um bom tempo, mas não deixaram de ser amigos simplesmente porque nos afastamos por forças do destino. Acho que é sempre bom lembrar isso: amizade não é inversamente proporcional à distância que separa as pessoas.

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