quinta-feira, 3 de agosto de 2006

Ajustando a saia

Ê, sumiço bom! Mas vamos logo ao post e deixemos as desculpas de lado. Vocês se lembram do post em que eu disse que ia demorar para dar outra chance ao Saia Justa? Pois essa chance veio hoje, graças à reformulação do programa. E graças também à consciência que eu tenho das minhas limitações, pois eu queria mesmo era ler, mas sabia que, se eu insistisse nisso, eu iria acabar dormindo. Não adianta: quando estou naquele estado, eu sei que acabo dormindo se tentar ler. Como acho dormir muito mais improdutivo do que ver TV, liguei a telinha para espantar o sono. E não é que foi bem na hora da reprise do Saia Justa? O programa agora possui 5 saias: sai Luana Piovani, entram Ana Carolina e Maitê Proença e permanecem Mônica Waldvogel, Betty Lago e Márcia Tiburi. Já peguei o programa numa discussão colocada em pauta pela Maitê, perguntando "se você tivesse que escolher um dos três, o que você escolheria: sexo, família ou amigos?" Obviamente se tratava de uma pergunta hipotética, sem aplicação prática, pois me parece impossível (e desnecessário) fazer tal escolha, mas é sempre bom ver o processo da discussão de idéias em andamento. Primeiras impressões: 1) Ana Carolina (que, por sinal, estava belíssima) me parece que veio para ser a sincera do programa, mas não com aquela sinceridade que quer aparecer, que quer causar polêmica, tipo Fernanda Young, Preta Gil (que já participou do programa) ou mesmo Luana Piovani, e sim uma sinceridade natural, honesta, de quem não quer tapar o sol com a peneira. Fora que a voz da mulher é muito boa de se ouvir! 2) Maitê Proença é forte candidata a tomar o lugar de Marisa Orth como a saia “na medida”: inteligente, mas sem ser metida a intelectual como a Márcia Tiburi, centrada, mas sem ser tão séria quanto a Mônica, enfim, mais próxima de uma pessoa inteligente normal. 3) Betty Lago continua sendo a saia dispensável, ponto. 4) Mônica Waldvogel continua mantendo seu posto de âncora e chefe do programa, merecidamente. 5) Iniciemos o movimento “Mandem a Márcia Tiburi à Lua”. Cara, não dá pra agüentar aquela mulher com seu ar intelectualóide, querendo esfregar seu diploma de Filosofia na cara de todo mundo. No meio de uma discussão super séria (assim, mais ou menos, porque sempre rolam umas boas piadas), a mulher me vem explicar, etimologicamente, o sentido da palavra preconceito usada por outra integrante do programa antes de dar sua opinião. Pô! Não bastava dizer: “não, isso não é preconceito porque é uma opinião que vai se formando conforme a situação acontece”? Não! Ela tinha que mandar o seu “preconceito é um pré-conceito, é um conceito que se forma antes de ter conhecimento da situação, e nesse caso...”. Sinto muito, Márcia Tiburi, mas, comigo, você continua sem vez (ainda tenho pesadelos com a teoria dela de que mulheres pobres são gordas para ocupar mais espaço na sociedade, no sentido físico, mas almejando que seja no sentido de poder). É, parece que o Saia Justa acabou de ganhar uma sobrevida comigo. Destaque para a definição da Maitê Proença de pessoa boazinha. Parafraseando, ela disse que a pessoa boazinha é aquela altamente carente de amor próprio e que precisa sempre ser legal com os outros para receber a confirmação de que ela é uma boa pessoa. A pessoa verdadeiramente boa, por princípio e por caráter, não tem essa necessidade de confirmação dos outros e não se sente obrigada a sempre agradar. Muito bom, hein, Maitê!

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