quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Glória Perez, essa antinacionalista

Assim, qual é o problema da Glória Perez em ambientar suas novelas no Brasil? É a necessidade de disseminar expressões novas em outras línguas pra transformar a novela em fenômeno linguístico-cultural (alguém avisa ao corretor ortográfico do Word que o trema não existe mais) que transpõe as barreiras da televisão e se transforma em fato cultural presente nos colóquios diários da população? Justo quando eu me recuperava dos “Inshalá” e “Inshaaqui” (sacaram? Hã? Hã?!) de “O Clone”, me vem a mulher com novas expressões para atazanar minha vida.
Fora todos os vestidos indianos e bijuterias que, dentro em breve, tomarão conta dos camelódromos do meu Brasil varonil, tipo o brinco de taturana subindo a orelha que eu vi a Juliana Paes usando dia desses. Algumas coisas a gente já prevê que vão acontecer, tipo a piada do português caminhando em direção a uma casca de banana.
E as danças? A novela pode se passar nas Arábias, na Índia ou no Uzbequistão, não importa: sempre há “danças exóticas que refletem a cultura de um povo” que sempre rendem matérias no Vídeo Show mostrando os atores dizendo que foi “difícil, mas muito prazeroso” aprender aqueles passos, que invariavelmente são acompanhados de palminhas e gritos alegres do tipo “Iala”, “Uopa”, “Hale” ou qualquer aliteração que o valha. Em resumo, zoada!
E, se é pra implicar, vamos fazer um serviço profissional: alguém me explica como TODO MUNDO na Índia fala português? Das duas, uma: ou a língua de Camões está mais disseminada pelo mundo do que eu imaginava ou a colônia de brasileiros na Índia está bombando.

3 comentários:

  1. E o pior de tudo é que o povo gosta disso. E quanto ao brinco da Juliana Paes, já vi uma garota com um daquele estilo =P

    Te indiquei pra mais um selo no meu blog. Passa lá pra ver ;)

    Beeeeeeeeeeeeeeijos

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  2. Eu acho essas novelas interessantes em termos de curiosidade mesmo, mas não passa de uns 40 minutos (da noleva inteira. Todos os capítulos) para eu já começar a perder o interesse.

    Agora os nomes é que me causam estranheza. A deusa Mijah, o mestre Kagandiandanda, a casta dos Bundah... rs Fico rindo sozinho com as possibilidade de parodiar os nomes estranhos.

    Mas no fundo é legalzinho... chatinho, mas legalzinho... por pouco tempo, é claro.
    MAs.. legalzinho.. e só.

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  3. Eu consultei uma vaca sagrada que mora aqui perto de casa e ela me dise que hoje seria um ótimo dia para retomar contato com o senhor...Ainda lembra deste vosso amigo escrevinhador outrora Perdido na Metrópole? Bom, meu e-mail... silvioalvarez@uol.com.br Abração!

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