sábado, 11 de setembro de 2004

Herança

A data também exigia uma dedicação da minha parte para tentar escrever outra homenagem de aniversário, mas meu dia de ontem foi muito atribulado. Um dia em que eu passei 12 horas fora de casa e mais 9 dormindo não poderia render muito mesmo. Contudo, mesmo com o atraso de um dia, a homenagem continua válida, pois os sentimentos não passaram junto com a folhinha do calendário. Ontem foi o aniversário de Dona Nenzinha, apelido carinhoso pelo qual todos chamam minha querida avó materna. Se na terça-feira passada eu fiz alguns elogios a minha mãe, hoje eu quero repeti-los a minha avó. Sabem aquela avó de comercial de margarina? Amorosa, dedicada aos netos, sempre com uma (ou mais) guloseima pronta para adoçar a boca dos filhos de seus filhos, o estereótipo da avó perfeita? Essa é Nenzinha. Porém ela não faz apenas mimar os netos. Quando necessário, ela conversa, orienta, ajuda. Olhando minha avó e minha mãe eu vejo que, junto com o sobrenome Sitônio, veio mais do que tipo sangüíneo, DNA ou qualquer outra característica meramente biológica, veio também carinho, dedicação, bondade, força e uma mão divina para a cozinha.

Parabéns, vó!

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