sábado, 10 de junho de 2006

Don't worry be happy

Vocês já tiveram aquele momento de clareza mental e, por que não dizer, espiritual de se dar conta de que nós escolhemos como vamos levar a vida e encarar as coisas? Nós que decidimos se vamos ver os fatos e os problemas com uma perspectiva mais realista ou até mesmo otimista ou se vamos fazer uma tempestade em copo dágua. Não é nem questão de fazer o jogo do contente – já confessei inúmeras vezes meu lado Poliana neste dito cujo blog que vos “fala”. É questão de realizar o que conseguiremos de bom, que solução trará fazer um escarcéu e ficar se maldizendo. Não, eu não tive um momento epifânico de iluminação divina recentemente, nem passei por uma experiência de quase morte, graças a Deus (como no excelente episódio de Grey’s Anatomy desta semana – quem não assiste a essa série não sabe o que está perdendo). Eu cheguei a essa conclusão mês passado, quando estava no aeroporto Tom Jobim – Galeão para os íntimos. Quando estava no aeroporto de Fortaleza, voltando da minha visita relâmpago de 3 dias à base de passagens Gol a R$ 50,00, meus pais ligaram para o meu celular para saber se eu já estava lá. Como era muito cedo – o vôo saía às 06:50 h –, eu pedi a eles que ligassem mais tarde para o meu irmão avisando que o meu avião chegaria às 10:00 h ao Rio. Quando desembarquei, vi que Jonas não havia chegado ao aeroporto. Liguei para ele e descobri que ele ainda estava em casa. Combinamos que eu ficaria ali mesmo, esperando-o chegar, pois sai muito caro vir de táxi do aeroporto. Quando desliguei o celular, fiquei pensando que eu poderia reclamar horrores quando ele chegasse, brigar com meus pais por não terem dito para ele estar no aeroporto às 10:00 h ou brigar com ele por não ter ido no horário combinado (àquela altura, eu não sabia de quem era a culpa pelo atraso). Mas parei e pensei: o que vou conseguir com isso? Brigar não faria o tempo voltar e eu não ter que esperar meia hora na frente no portão de desembarque, só faria eu brigar com meu irmão e meus pais e ficar um clima chatíssimo por um bom tempo. E pensei ainda mais: o que é meia horinha de espera? Não dá para matar ninguém. Para que aumentar a proporção do problema? É, eu sei, post altamente cabeça. Mas eu senti que precisava compartilhar esse momento “Minutos de sabedoria” com vocês, mesmo com quase 1 mês de atraso.

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