segunda-feira, 29 de maio de 2006

Uma mão lava a outra

Falemos de um problema que assola nossa sociedade, algo que causa transtorno em nosso dia-a-dia: o sabonete Frankstein. Elucidarei. Pegamos um sabonete novo e o usamos para tomar banho até que ele chegue àquela espessura que você não consegue segurar para passar o sabonete no corpo. E o que fazemos com aquele resto de sabonete? Colocamos na pia para lavarmos as mãos após o uso do sanitário. Geralmente coexistem na saboneteira vários restos de sabonete, o que gera o desconforto de, ao lavarmos as mãos com aquele amontoado de cotocos ensaboados, ficarem escapando pedaços pelos cantos das mãos. Então nós temos que sair juntando os pedacinhos, pois é necessário juntar todos eles para conseguir ensaboar decentemente as mãos. O pior é quando algum deles cai no ralo da pia. Aí vamos tentar pegá-lo e, se ele estiver muito mole, o dito cujo fica se esbagaçando e tapando o ralo. Para evitar esse tipo de problema, o que muita gente faz? Pega todos os pedacinhos, junta-os e os aperta bem, para formar um sabonete feito de restos de outros. O sabonete Frankstein. Existe coisa mais “da mundiça” do que o sabonete Frankstein? Mas quem nunca fez um que atire o primeiro Dove!

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