quarta-feira, 25 de agosto de 2004

Se autocopiando-se a si mesmo

Atendendo a pedidos (ô mentira, foi um pedido só), vou postar hoje um comentário que deixei anteontem no "Albergue Mental". E já que a ordem do dia é publicar comentários de posts alheios, vou aproveitar e postar um comentário que acabei de deixar no mesmo blog. Divirtam-se!



Palhaço do circo

Às vezes a gente entra num circo chamado Amor e, sem percebermos, acabam fazendo de nós os palhaços do show. Vem uma mágica tão bela que mais parece a assistente, coloca nosso coração dentro de um caixa e a serra no meio. Então a mágica abre as duas partes da caixa e devolve só metade do nosso coração serrado. De repente, ela se pendura em um trapézio e faz mil e uma acrobacias para fugir de nós, brinca de malabares com a metade roubada do nosso coração. Enquanto ela se diverte, viramos um engolidor de espadas nada treinado, pois ficamos sempre com algo atravessado na garganta. Mas é bom a mágica/trapezista/malabarista lembrar que o palhaço/engolidor de espadas pode virar um atirador de facas que não pretende acertar suas armas apenas na tábua e fazer todo o circo vir abaixo.

Não me digas

Se não é para devolveres teus lábios aos meus, não me digas que tens saudades. Se não é para me ligares pedindo para ir te ver, não me digas que ainda tens o meu telefone escrito com teu batom num guardanapo no dia em que nos conhecemos. Se não é para me embriagares com teu aroma, não me digas que ainda tens o perfume que te dei no nosso aniversário de um ano de namoro. Se não é para me amares, não me digas que não consegues me esquecer.

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