quinta-feira, 12 de maio de 2005

Até que o ciúme os separe

Momento “CARAS”: Ronaldinho e Daniela Cicarelli já se separaram. Não sei se vocês já viram a notícia, mas não importa, pois eu não vou me prestar ao papel de ficar discutindo as minúcias da fofoca (até porque eu não sei). O que quero comentar é uma certa satisfação que senti com o fim desse casamento. Nossa, que coisa feia, ficar desejando a infelicidade alheia, vocês devem estar pensando. Mas não é bem a infelicidade alheia que eu desejo. Nem tenho nada pessoal contra o casal, até gosto bastante dela como apresentadora, ela é engraçada, descontraída. A minha satisfação vem da revolta que senti quando eles juntaram os trapinhos. Achei ridícula a cobertura daquele show que foi o casamento deles. Quando eu vi o Jornal Nacional dedicando boa parte do seu tempo para exibir imagens e depoimentos sobre a festa eu fiquei completamente indignado. Pelo amor de Deus, por mais que uma pessoa goste de futebol e de fofocas sobre a vida de “artistas” (sim, porque, hoje em dia, apareceu na TV, é artista), será que realmente dá pra pensar que não há qualquer outra notícia mais importante nesse Brasil e nesse mundo inteiro de Deus do que o casamento do dentucinho com a bocuda? Fora que todo o espetáculo que foi aquele casamento é revoltante também. Eu sei que todo mundo sonha com uma festa de casamento bonita, mas realmente é necessário gastar tanto, alugar o castelo de Chantilly-Marshmallow ou coisa que o valha? Sim, eles têm dinheiro para bancar tudo isso, mas ter o dinheiro não significa ser correto esse esbanjamento. Poxa, pega uma parte desse dinheiro e investe num programa de alfabetização, doa para um hospital que cuida de crianças com câncer, faz alguma coisa mais significativa e duradoura com ele. Tá aí no que deu: gastaram os tubos com a festa e o casamento já acabou. Se tivessem doado o dinheiro para algum programa desses poderia ter rendido frutos pro resto da vida, como uma criança aprender a ler e escrever e ter uma chance de futuro.

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