Trocando idéias comigo mesmo quando o mundo deixa de fazer sentido. Ou faz sentido demais.
sábado, 23 de setembro de 2006
Conferência de paz
Mané Iraque, Israel ou Afeganistão. A ONU tem que se mobilizar para cuidar da paz mundial em um lugar muito mais comum: o supermercado. Hoje eu quase testemunhei duas senhoras (atenção para os acessórios que acompanham o termo “senhora”: óculos de grau na ponta do nariz, cabelo preso num “coque” e pés de galinha) se digladiando no setor de produtos de higiene. Foi um tal de “dá pra senhora tirar o carrinho do meio pra gente passar?” e um “não tá vendo que tá cheio de carrinho no corredor?” seguido de um “mas se a senhora afastar o seu pra lá dá pra gente passar!” que antecedeu um “agora, sim, dá pra gente passar, mas do jeito que a senhora tava” depois que a tal do carrinho afastou o dito cujo, tudo isso finalizado por um “não vou nem responder” da dona do apetrecho com rodas. Fiquei só esperando a platéia do Ratinho gritando: “POR-RA-DA!!! POR-RA-DA!!!” E, com certeza, isso acontece a toda hora, em todos os supermercados. Quer dizer, pelo menos nos freqüentados por pessoas menos civilizadas. E todo mundo se preocupando se Mahmoud Ahmadinejad está ou não desenvolvendo armas nucleares. Abre o olho, Kofi Annan, que os supermercados são bombas-relógio prontas para estourar!Tweet
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